Os processos tramitam em SIGILO, mas sinalizam evidentes sinais de corrupção na Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia.
Enquanto o Governador Marcos Rocha, candidato a reeleição e seu ex-secretário de Saúde, candidato a deputado federal, alardeiam que o “GOVERNO NÃO TEM CORRUPÇÃO” a Justiça manda afastar das funções dois “homens de Rocha” da pasta por denuncia de CORRUPÇÃO PASSIVA
Nélio Souza Santos, secretário adjunto de Saúde na gestão de Fernando Máximo, que concorre a uma vaga na Câmara Federal, foi afastado de suas funções por determinação da 4ª Vara Criminal de Porto Velho, por causa de uma representação criminal sobre Corrupção Passiva que corre em Segredo de Justiça.
Alváro Moraes de Amaral Júnior, bombeiro militar que exercia a função de Coordenador Técnico da Secretaria de Estado da Saúde, também aliado de Fernando Máximo, também foi suspenso das funções por determinação da Justiça, pesando contra ele representação criminal também por Corrupção Passiva.
A Secretaria de Estado de Gestão de Pessoas encaminhou expediente a SESAU e órgãos de origem dos dois servidores no dia 23 de setembro, período em que Marcos Rocha está em campanha pela reeleição e repete por onde passa que em sua gestão “não existe corrupção”, da mesma maneira que seu ex-secretário de Saúde, Fernando Máximo, que desempenhou as funções públicas fazendo descarada campanha eleitoral, inclusive nas filas de vacinação durante a pandemia do Covid 19.
Nos documentos acessados pela reportagem não é possível observar detalhes da noticia crime por corrupção passiva dos dois “homens de Rocha” na Secretaria de Saúde Pública de Rondônia, mas fica claro que existem sérios e graves problemas, do contrário não se justificaria a decisão do Tribunal de Justiça em pedir o afastamento dos dois.
Vale ressaltar que durante a gestão de Marcos Rocha várias operações da Policia Federal foram realizadas e muitos documentos foram recolhidos, com objetivo de apurar fraudes em diversos procedimentos, sendo o mais rumoroso deles a compra de testes rápidos de COVID, ainda no inicio da pandemia. As investigações prosseguem.
Veja documentos da Superintendência de Gestão de Pessoas
FONTE: HOJE AMAZÔNIA
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