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Expedito Júnior, candidato ao Senado, propõe criar leis para evitar evasão escolar e defende exploração de recursos naturais em Rondônia

Expedito concedeu entrevista nesta segunda-feira (5) e falou sobre sua trajetória e principais propostas de campanha. Entrevistas com candidatos ao Senado seguem até 13 de setembro.

O candidato Expedito Junior (PSD), que disputa o Senado Federal por Rondônia nas Eleições 2022, falou em entrevista ao g1 BDRO, nesta segunda-feira (5), sobre suas principais propostas de campanha.

É a primeira vez que a Rede Amazônica sabatina aqueles que concorrem a uma vaga no Congresso. A rodada de entrevista acontece até o dia 13 de setembro.

As entrevistas são feitas pela jornalista Dislene Queiroz. São 20 minutos ao vivo durante o programa Bom Dia Rondônia (que inicia às 6h30), e depois o candidato responde mais 30 minutos de perguntas no g1.

Eleições 2022: entrevista com o candidato ao senado federal Expedito Júnior do PSD

Em entrevista ao jornal Bom Dia Rondônia, Expedito Júnior falou sobre a proposição de leis para acabar com evasão nas escolas (veja na íntegra acima).

“A única coisa que um pai de família vai deixar, com certeza, para os seus filhos, é a educação. E temos que propor leis nesse sentido. Não adianta o parlamentar hoje, se você parar para analisar, a maioria é só falando sobre recursos que trouxe para construir isso, aquilo. Nós temos que propor boas leis, no sentido de fazer com que as coisas aconteçam e aconteçam com certa facilidade, principalmente para nossos alunos. Para que a gente traga o aluno para a sala de aula”, ressalta.

Ainda na área de educação, o candidato disse ser a favor de cotas para alunos em universidades e explicou o que deve fazer para aperfeiçoar esse sistema.

“Eu vou discutir, principalmente com alunos, e com as universidades nossas para que possamos, até se for o caso, amplia-las. Fazer com que os alunos de baixa renda, que não tenha condição de pagar uma faculdade, que a gente dê a oportunidade para que ele possa cursar uma universidade federal”, diz.

Em relação ao desmatamento e problemas no meio ambiente em Rondônia, Expedito Júnior diz que planeja discutir muito o assunto nacionalmente, caso seja eleito.

“Discutir muito com o Ministério do Meio Ambiente, propor leis mais punitivas, exigir a fiscalização que não é feita pelos órgãos de controle. Cobras mais do Ibama, cobras mais do estado, para que façam seu dever de casa. Hoje o estado de Rondônia poderia estar fazendo políticas educativas, dialogando. A sociedade já sabe, hoje, que na verdade não tem como mais conviver com desmatamento e com queimadas. Agora você precisa fiscalizar, ser dura”, afirma.

Perguntado sobre o garimpo de minério no estado, o candidato ao Senado diz ser a favor, desde que a atividade seja feita dentro da lei.

“Tudo que é ilegal eu sou contra. A questão do garimpo eu defendo o garimpo no nosso estado, porque ele já foi, e ainda é muito forte no nosso estado. Mas dentro da legalidade. Nós temos vários projetos no Senado nesse sentido, inclusive tinha um projeto do senador de Roraima, Romero Jucá, na legalização de extração das nossas riquezas. Infelizmente isso parou no tempo. Outra questão, aproveitando que estamos falando disso, falar sobre a questão dos madeireiros no nosso estado. O madeireiro é tratado como bandido no nosso estado. O madeireiro ele sabe que vive daquilo ali, vive da árvore, então ele não vai simplesmente desmatar tudo. Ele vai tirar a árvore madura. Então eu defendo também com licenciamento, que se tenha e a gente possa estar incentivando o madeireiro dentro da legalidade”, destacou.

g1

Senado nas Eleições 2022: Expedito Júnior fala de propostas se for eleito para o mandato

Já na entrevista ao portal g1, o candidato relembrou sua trajetória política, que iniciou como vereador na cidade de Rolim de Moura. Ele também falou sobre já ter sido eleito deputado federal no estado (veja a íntegra no vídeo acima).

Ainda na conversa com a jornalista Dislene Queiroz, Expedito falou sobre as recentes propostas nacionais para cobrar mensalidade de alunos nas universidades federais.

“Eu sou contra, porque o objetivo, quando foi criada a universidade no Brasil, foi para que o filho do pobre, que não tem condições de pagar uma faculdade, ingressasse na universidade federal. Infelizmente hoje a gente sabe que não é bem assim. Às vezes tem pessoas ali [na universidade] que tem condições de pagar uma faculdade e estão lá na universidade federal”, pontua.

O candidato falou também sobre saneamento básico, onde Rondônia costuma aparecer nos piores índices nacionais.

“A lei já existe pra isso. Nós temos que, até 2033, universalizar o saneamento básico. Se estatal não der conta, tem que privatizar. Essa é a proposta que já foi definida. O Marco foi feito pra isso, então temos fazer com que cumpram as leis”, acredita.

FONTE: G1 RONDÔNIA –  GLOBO.COM

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