O senador Marcos Rogério (PL-RO), pré-candidato ao governo de Rondônia, fez ontem, 04, uma avaliação dos números da criminalidade em Rondônia, classificando-os como alarmantes e injustificáveis. Pré-candidato a governador, Marcos Rogério apontou principalmente o aumento de 48% em mortes violentas no primeiro trimestre de 2022. “É injustificável que Rondônia seja o Estado com a maior alta no número de assassinatos no país. Nossa realidade geográfica, a densidade populacional e nossa crescente economia contrastam com os grandes centros, e ainda assim a proporção de violência aqui é maior”, destacou. Os dados mencionados por Marcos Rogério são do Monitor da Violência, já amplamente conhecidos da população, principalmente porque tiveram repercussão nacional.
Marcos Rogério informou que está estabelecendo o cruzamento das informações com outros indicadores econômicos e sociais. Adiantou, por exemplo, que os números indicam a repetição de um fenômeno já conhecido em outras cidades e países: a correlação entre evasão escolar e criminalidade. Isso pode ser visto, por exemplo, na idade da população carcerária. Em Rondônia, 50% dos presos têm entre 18 e 29 anos de idade.
O pré-candidato diz, portanto, que o combate à criminalidade não pode ser exclusivo da área da segurança pública, mas uma política integrada, com ações que contemplem áreas como a educação e o fomento da economia local, com programas específicos para os jovens. Marcos Rogério destaca, ainda, o investimento em tecnologia e combate ao crime organizado, que, conforme acentua, “cresce assustadoramente em Rondônia sem nenhuma estratégia específica de enfrentamento”.
“Precisamos de uma visão holística do problema da segurança pública. Isso inclui ações do governo e da sociedade, além de parcerias com instituições como o Ministério Público, Defensoria e Poder Judiciário. Existem dados e recursos indispensáveis que precisam ser compartilhados para a formulação de medidas integradas, especialmente quando o assunto é enfrentar o crime organizado”, afirma Marcos Rogério.
FONTE: ASSESSORIA
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