“Se ler o relatório amanhã, o ato será nulo. O presidente da Casa vereador Alan Queiroz (PSDB) prevaricou e isso poderá ter consequências judiciais porque é uma forma de livrar o prefeito Mauro das irregularidades das quais é acusado”, finalizou Edemilson. Ele deverá apresentar denúncia ao Ministério Público nos próximos dias.
ARQUIVAMENTO
O Parecer prévio da Comissão de Investigação pediu o arquivamento das denúncias contra o prefeito por não entender que houve infração político-administrativa perpetrada por Mauro Nazif e seus assessores diretos, nas nove denúncias apresentadas.
A comissão teve como relator, o vereador Cabo Anjos e foi presidida pelo vereador Edemilson Lemos, e como membros Ellis Regina (PCdoB), Márcio do Sitetuperon (PSB) e Jair Montes (PTC), escolhidos por sorteio.
O primeiro a ser “absolvido” pela comissão foi o vice-prefeito Dalton Di Franco (PDT), que, em nenhum momento substituiu o prefeito Mauro Nazif no mandato titular, e, portanto, não foi atingido pela legislação.
A comissão analisou cada um dos nove itens das denúncias. No caso do superfaturamento das cestas básicas, a Comissão disse que houve uma
enxurrada de notícias distorcidas feitas pela imprensa criando “conclusões notoriamente precipitadas”.
Outra denúncia analisada pela comissão foi o pagamento irregular de dívida frente à Receita Federal, um débito com a União. Segundo a comissão, a União induziu o Município ao erro ao forçar a Prefeitura a parcelar um débito fiscal inexistente. A própria Justiça Federal já havia anulado o referido débito fiscal.
Com relação à fraude do Seguro-Desemprego na Semdestur, a comissão asseverou que o caso já está sendo invsetigado pela Polícia Federal e que o próprio município foi quem denunciou o esquema, operado, segundo informações do Inquérito, desde o a no de 2012 (um ano antes da posse de Mauro Nazif).
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