De acordo com as investigações, os políticos usariam um esquema de desvios que envolve empresas de fachada e dinheiro vivo
Três deputados federais do PL, o mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, são alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (11). Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gildenemir (PL-MA) são investigados pela Polícia Federal por suspeita de participação em um esquema de desvio de verbas parlamentares.
As buscas estão sendo realizadas na residência dos parlamentares e em escritórios políticos nos estados, mas não ocorrem nos gabinetes na Câmara dos Deputados. De acordo com a PF, o chefe da organização seria Maranhãozinho.
As investigações são derivadas da Operação Ágio Final, deflagrada em 2020. As diligências seguem em segredo de Justiça, e o ministro Ricardo Lewandowski, responsável pelo caso no STF (Supremo Tribunal Federal), não autorizou a divulgação de informações.
Na quarta-feira (9), Maranhãozinho publicou um vídeo nas redes sociais em que alega que é vítima de perseguição após confirmar a pré-candidatura ao Governo do Estado do Maranhão. “Espero que essas perseguições não afetem mais minha família e meus amigos; se eu sou o alvo, aconteça o que acontecer, seja sempre comigo”, afirmou.
Ele já foi alvo de uma ação na qual os investigadores gravaram vídeos do parlamentar em que ele manuseava caixas de dinheiro. Em dezembro, a PF concluiu o primeiro inquérito contra Maranhãozinho e afirmou que ele cometeu crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O R7 procurou a defesa dos deputados Bosco Costa e Pastor Gildenemir e aguarda o retorno.
FONTE: R7.COM
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