Cultura

‘A Febre’ e ‘Pacarrete’ vencem 20ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Entre os oito troféus Grande Otelo conquistados pelo longa, encontram-se o de melhor filme do júri popular, melhor longa-metragem de comédia e de melhor atriz, categoria na qual foi representado por Marcélia Cartaxo

O filme ‘Pacarrete’, do diretor Allan Deberton, foi o mais premiado na cerimônia de entrega do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que aconteceu neste domingo (28). Entre os oito troféus Grande Otelo conquistados pelo longa, encontram-se o de melhor filme do júri popular, melhor longa-metragem de comédia e de melhor atriz, categoria na qual foi representado por Marcélia Cartaxo.

“A Febre”, de Maya Da-Rin, venceu como melhor longa de ficção. Marcos Palmeira, por sua atuação no filme “Boca de Ouro”, de Daniel Filho, recebeu o troféu de melhor ator.

Transmitido ao vivo pela TV Cultura e apresentado pelas jornalistas Adriana Couto e Renata Boldrini, o 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou o poeta, compositor e cineasta Ruy Guerra. Radicado no Brasil, ele é, aos 90 anos, realizador de clássicos do cinema brasileiro como “Os Cafajestes”, de 1962, e “Os Fuzis”, de 1964.

A Cinemateca Brasileira também foi homenageada na cerimônia deste ano, numa iniciativa em apoio à preservação e à memória do audiovisual nacional.

“Esse reconhecimento é uma obrigação de todos para com as futuras gerações, já que uma nação não existe sem a sua memória. Daí a homenagem à luta liderada pelo SOS Cinemateca, pela Associação Paulista de Cineastas e por todos que nela se envolveram em defesa da Cinemateca, mais uma vez atingida por um incêndio que destruiu parte de seu acervo, devido ao descaso com que o nosso país tratou esse patrimônio”, afirmou em nota Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, uma das organizadoras do prêmio.

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é realizado pelo Ministério do Turismo e pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Além do subsídio público, este ano a cerimônio contou com patrocínio da PwC Brasil, que fez a apuração da votação. O prêmio tem correalização da SPCine, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Confira quem são os vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2021:

Melhor longa-metragem de ficção
“A Febre”, de Maya da-rin.

Melhor direção
Jeferson De, por “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”.

Melhor longa-metragem de comédia
“Pacarrete”, de Allan Deberton.

Melhor ator
Marcos Palmeira, como Boca de Ouro, por “Boca de Ouro” (de Daniel Filho)

Melhor atriz
Marcélia Cartaxo como Pacarrete, por “Pacarrete”.

Melhor ator coadjuvante
João Miguel como Miguel, por “Pacarrete”.

Melhor atriz coadjuvante
Hermila Guedes como Cosma e Damiana, por “Fim de Festa” (de Hilton Lacerda).

Melhor longa-metragem documentário
“Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz.

Melhor filme pelo voto Popular
“Pacarrete”, de Allan Deberton.

Melhor filme internacional
Jojo Rabbit, de Taika Waititi (EUA)Melhor filme ibero-americano
“O Roubo do Século”, Ariel Winograd (Argentina)

Melhor longa-metragem de animação
“Os Under-undergrounds, O Começo”, de Nelson Botter Jr.

Melhor primeira direção de longa-metragem
Bárbara Paz, por “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou.

Melhor som
Rodrigo Ferrante, Miriam Biderman, ABC e Ricardo Reis, ABC, por “Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”

Melhor montagem de ficção
Karen Akerman, por “A Febre”.

Melhor montagem de documentário
Cao Guimarães e Bárbara Paz, por ” Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”.

Melhor roteiro original
Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro, por “Pacarrete”.

Melhor roteiro adaptado
Jeferson De e Felipe Sholl – adaptado da obra “M8: Quando a Morte Socorre a Vida”, de Salomão Polakiewicz, por M8 – Quando a Morte Socorre a Vida (de
Jeferson De).

Melhor curta-metragem de ficção
“República”, De Grace Passô.

Melhor curta-metragem em documentário
“Filhas De Lavadeiras”, De Edileuza Penha De Souza.

Melhor curta-metragem de animação
“Subsolo”, De Erica Maradona E Otto Guerra.

Melhor direção de fotografia
Barbara Alvarez, Por “A Febre”.

Melhor maquiagem
Tayce Vale, Por “Pacarrete”.

Melhor figurino
Kika Lopes, Por “Boca De Ouro”.

Melhor efeito visual
Marcelo Siqueira, Abc, Por “A Divisão – O Filme” (De Vicente Amorim).

Melhor direção de arte
Rodrigo Frota, Por “Pacarrete”.

Melhor série documentário em TV Paga/ OTT
“Milton E O Clube Da Esquina – 1ª Temporada” (Canal Brasil). Direção Geral: Vitor Mafra.

Melhor longa-metragem Infantil
“10 Horas Para O Natal”, De Cris D’amato.Melhor série de animação em TV paga/ OTT

“Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays – 1ª Temporada” (Canal Brasil). Direção Geral: Erica Maradona.Melhor série de ficção em TV aberta

“Sob Pressão – Plantão Covid – Temporada Especial” (Tv Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington.

Melhor série de ficção em TV Paga/ OTT
“Bom Dia, Verônica – 1ª Temporada” (Netflix). Direção Geral: José Henrique Fonseca.

Melhor trilha sonora
Fred Silveira Por “Pacarrete”.

FONTE: FOLHAPRESS

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Gomes

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