Justiça

CPI da Covid no Senado insiste em quebras de sigilo e pressiona por prorrogação

Com excesso de demandas, CPI tem semana decisiva para ampliar o tempo de trabalho e enfrenta cobrança do STF para explicar adiamento de depoimento de Ricardo Barros

Iniciada no final de abril e mobilizando as atenções do país, a CPI da Covid corre contra o tempo. Os senadoress Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) recorreram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para obrigar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) amplie os dias o trabalho da comissão, que só alarga suas demandas com dezenas de pedidos de quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal dos envolvidos e pedidos de uma série de informações detalhadas como mostra um requerimento com quase 60 itens protocolado nesta terça-feira (6).

Uma demanda carregada às portas do recesso parlamentar que se inicia no domingo 18 e vai até 31. Portanto essa semana é decisiva para se acertar a prorrogação. E meio ao excesso de trabalho, a CPI enfrenta problemas, como a ordem do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal para que a Comissão explique por que adiou o depoimento do líder do governo Ricardo Barros (PP-PR), cuja presença na comissão foi cobrada pelo presidente Jair Bolsonaro. Barros teria sido citado pelo presidente como um dos envolvidos na suposto contrato irregular de compras das vacinas da Covaxin. Enquanto espera ser ouvido, o líder governista Ricardo Barros comemora: “Estamos virando o jogo”.

FONTE: R7.COM

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