PENSAMENTO
“Quem não é capaz de compreender um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação”. Mario Quintana (1906/1994), escritor brasileiro.
A CULPA
Se Mauro Nazif conseguir um novo mandato de prefeito, mesmo com o fracasso desse mandato que chega ao fim no próximo ano (ufa!) de quem será a culpa?
Primeiro, do povo inocente que, enganado, pôs na prefeitura um petralha que em dois mandatos ganhou o apelido de Bob Ali Babá e, depois, colocou um político ladino enquanto foi parlamentar.
INCOMPETENTE
Jejuno em gestão de recursos públicos, Mauro vai se consolidando como sucessor do mesmo naipe da criatura petralha que fez da prefeitura a chamada “Caverna de Ali Babá”, na linguagem de dois deputados, José Hermínio e Ribamar Araújo, esse ainda no PT.
Segundo, a culpa será da “oposição” tímida, anêmica, frouxa, comodista, omissa e covarde que ainda prefere ficar do lado que a vaca deita. Sem coragem para fiscalizar os desmandos e os desacertos disso que ainda tem gente chamando de gestão.
ANÚNCIO IMPORTANTE
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai anunciar oficialmente, amanhã, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que deverão ser as principais diretrizes globais dos próximos 15 anos, com foco em três propósitos: erradicar a pobreza, combater a desigualdade e a injustiça, e conter as mudanças climáticas. No Brasil, a Rede Brasileira do Pacto Global, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é responsável pelo engajamento do setor privado com esta nova agenda.
INCÓGNITA
Quem no setor privado rondoniense irá se manifestar para que os negócios no estado aconteçam em consonância com observando-se os valores éticos nas dimensões econômica, social e ambiental. Até agora o fumacê espalhado nos céus do estado não mostra que o setor age de forma equilibrada e integrada com os 17 pontos dos ODS a ser anunciado pela ONU. Continuamos queimando a floresta e depredando o ambiente amazônico.
NOME CONFIÁVEL PARA 2018
Certamente as eleições dos novos prefeitos, marcada para o próximo ano, é apenas um rito de passagem para a decisão mais importante, em 2018, quando todos os brasileiros estarão escolhendo além do presidente da república os novos governadores estaduais.
E nesse momento já começam os exercícios de futurologia sobre como será essa disputa, especialmente em estados com as peculiaridades de Rondônia, diante da crise de credibilidade da classe política, com as raríssimas exceções de praxe.
CONCILIADOR
Em Rondônia, onde o vazio político é facilmente detectável, o nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho (ainda no PP) vai conseguido se consolidar como um dos nomes confiáveis para pilotar um projeto de reconstrução rondoniense, especialmente por estar, até agora, calibrando sua retórica no parlamento com a imagem de um líder conciliador, qualidade que vai contar muito na hora do fechamento da candidatura mais palatável para um povo cada vez mais ressabiado com os políticos tradicionais.
INTERLOCUTOR PRODUTIVO
Certamente Maurão de Carvalho, pela própria experiência positiva em disputar eleições, sabe que terá concorrentes fortes em 2018. Já aparece, por exemplo, o nome de Acir Gurgacz. Muito mais do que “comandante do PDT” rondoniense, Acir é herdeiro do grande império, lastreado no segmento de transporte de passageiros, que atua em diversas frentes e já ocupa, como se informa, o 13º lugar no Brasil.
Maurão não se intimida pela distância econômica em relação a concorrentes desse nível. Ele aproveita este mandato em que comanda o legislativo estadual, fazendo uma produção legislativa bem diversificada, que atinge não só interesses de segmentos do eleitorado mas também os interesses de prefeitos, governador e até chefes das demais instituições do estado.
UNIÃO ESTADUAL
Se não cometer os erros muito comuns a quem entra na trilha da disputa eleitoral pelo governo rondoniense, Maurão pode aparecer em 2018 como o candidato de união estadual, aproveitando-se dos efeitos que a crise (até mesmo a de nível nacional) como o melhor nome para a reconstrução rondoniense.
Se conseguir criar e fortalecer a imagem de “único estadista” com força moral, determinação e competência para gerir os destinos dos rondonienses, terá ampla chance de suceder esse período desastrado comandado pelo filosófico peemedebista de Ariquemes.
QUESTÃO DE ASSESSORIA
Evidentemente que mesmo tendo essa chance de liderar a reversão da crise rondoniense (sobretudo a política) Maurão não pode descuidar-se de ser rodeado por gente que entende do riscado, para não claudicar. Dessa vez, sem ser levado pela ansiedade, Maurão tem para 2018 um jogo de ganha-ganha e não o jogo de perde-perde, que encarou na disputa passada, com a parceria de Ivo Cassol.
OLHADINHA
Aquelas autoridades que ainda primam-se pela decência, pela ética e contra o desperdício de dinheiro público, bem que poderiam dar uma olhadinha nas compras de tintas (isso mesmo, tintas!) usadas para pintar sinalização de solo e até meio-fio. Podiam levantar de quem são compradas e quais os preços pagos. Um bochicho nas proximidades do paço espalha que poderemos ter surpresas “enormes”.
REFRESCANDO A MEMÓRIA
Uma semana antes das eleições do ano passado, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que quem apostasse na alta do dólar iria quebrar a cara. Infelizmente, com a cotação de ontem vimos que quem quebrou foi o “Brasil Maravilha” do PT.
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