PARA PENSAR
Na “travessia” da Dilma o contribuinte é o boi de piranha.
CONCLUSÃO MELANCÓLICA
O estado de Rondônia continua vivendo o roteiro da “Viúva Porcina”, com um governador cassado pela Justiça mas que ainda brinca de chefão do estado. E mesmo assim, sua base na Assembleia continua dedicando loas a essa gestão que acabou. Nem mesmo a séria denúncia de que houve um cambalacho para tomar dinheiro dos que estão no andar de cima para pagar advogados que defendem o personagem filosófico entrou na relação das investigações do MP.
SOBREVIVE A QUE CUSTO?
O governo é uma figura medíocre, que através de seu “blog” vive dando dicas de reconhecimento de limitação intelectual e incapacidade administrativa. Não tem competência para liderar e fazer. Em sua gestão fatos escabrosos (como essa piada ruim intitulada Espaço Alternativo) jogam Rondônia no abismo da imoralidade. E mesmo assim, diante da falta de decência, de ética, ninguém põe um ponto final nessa tragédia, mesmo com ele cassado. Qual a justificativa para tamanha leniência?$?$?
REDUÇÃO DA MÁQUINA
O governo (cassado) de Confúcio falou muito em reduzir o tamanho da máquina, fechando alguns cabides de empregos e até demitindo um monte de indicados políticos com função de aspones. O assunto está congelado, pelo menos na mídia amestrada. Está esperando o que?
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TESOURADAS NA POBREZA
Com um rombo em torno de R$ 35 bilhões no orçamento do próximo ano será inevitável fazer cortes na verba social. As obras do PAC estão empacadas, o Minha Casa, Minha Vida também está em ritmo lento, o governo deve mais de R$ 1 bilhão em obras já executadas. Mas no próximo ano programas sociais sofrerão cortes, a Presidente Dilma já admitiu.
E o Bolsa Família? É claro que o governo fará de tudo para não tocar no Bolsa Família. Mas aí já temos um problema à vista. Com a crise e o desemprego crescente cada vez mais gente vai correr atrás do Bolsa Família. É isso que o governo precisa pensar. De qualquer forma, com ou sem cortes no Bolsa Família, a proteção social aos mais necessitados sofrerá redução em vários programas do governo federal.
LANÇAMENTO HOJE
Líderes de vários partidos de oposição na Câmara vão lançar hoje o movimento pró-impeachment. Vão recolher assinaturas eletrônicas numa petição online. O objetivo é reunir grande número de assinaturas para pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha a abria o processo de impeachment. Não tenho a menor dúvida de que isso está combinado com Cunha. O lançamento do movimento será na Câmara dos Deputados, com as bênçãos de Cunha.
SÓ COM APOIO
Quem imaginava a Embrapa conseguiria cumprir seu papel no Estado de Rondônia sem maiores problemas por ser uma estatal do governo brasileiro, descobriu que isso não é bem verdade. Se não houver, como disse o chefe-geral da Unidade rondoniense (cargo escolhido por indicação política), Cesar Teixeira, as soluções tecnológicas descobertas pela empresa dificilmente chegaram aos produtores do estado.
“Temos três desafios para a o bom aproveitamento dos recursos naturais na agropecuária do estado: aumento de produção, de qualidade e a sustentabilidade. A Embrapa está preparada para enfrentar estes desafios e para isso precisa do apoio do governo do estado, deputados estaduais e federais para que as soluções tecnológicas possam ser viabilizadas e disponibilizadas para a sociedade”, confessou o bambambã da Embrapa local ao agradecer homenagem ao deputado Lazinho da Fetagro, petista que preside a Comissão de Agropecuária e Política Local, homenagem recebida na Assembleia pelos 40 anos da Uepae da Embrapa rondoniense.
PREVISÃO É DE PIORA
A solução preferida e adotada pelo prefeito Mauro Nazif para “emergencialmente” substituir as duas empresas (reconhecidas como péssimas pela opinião pública) por uma batizada de Ocimar, deve entrar em operação até o próximo mês. A previsão feita por quem entende do assunto é de que o sistema vai piorar. Mesmo assim, o prefeito chegará a esse desfecho, após enfrentar denúncias de vereadores e até o rechaço do TCE, com o apoio da corte do Tribunal de Justiça.
Um urbanista ouvido pela coluna disse que a crise de mobilidade pode piorar. Segundo disse, cidades até menores que Porto Velho esboça sinais de colapso nos sistemas de locomoção. “A crise de mobilidade ocorre em função da incompatibilidade entre as viagens diárias feitas pelos modos motorizados e o espaço viário disponível para elas”, explica.
No caso de nossa capital, o especialista lembra ainda a falta de profissionalismo nas priorizações do transporte urbano. “Enquanto as viagens crescem a cada ano, o sistema viário não. Motivo pelo qual deveria ser dada prioridade para nele circularem os modos de maior capacidade, exatamente o que não aconteceu com Porto Velho”, sugere como solução.
FAIXAS EXCLUSIVAS
Aprofundando as explicações o urbanista disse à coluna: “quem pretende formular uma política inteligente de transporte precisa fazer estudos, comparando o automóvel e o ônibus para mostrar a necessidade de priorização. “Um ônibus ocupa o lugar de pouco mais de dois automóveis, porém pode transportar até 100 passageiros em média simultaneamente”. Enquanto um automóvel ocupa em média 1,7 passageiro por viagem”.
Em Porto Velho há uma clara percepção de que os ônibus não têm prioridade para circular nas vias. Pouquíssimas faixas exclusivas para ônibus, isso aliado a uma programação semafórica irracional que não contribuí em nada para o aumento de sua velocidade comercial.
CRISE DE MOBILIDADE
Mauro Nazif vai concluir o seu mandato de prefeito sem avançar um centímetro sequer na crise da mobilidade dos últimos anos. Embora tenha chegado à prefeitura após anos de militância política crítica, Nazif não soube coloca o transporte coletivo como protagonista principal de sua gestão.
O que vai existir, quando o monopólio do transporte coletivo urbanos cair nas mãos dessa tal Ocimar (que ninguém sabe e ninguém) será apenas a satisfação pessoal do prefeito de “ter vencido a parada”. Verdadeiro tiro no pé, quando o usuário do sistema sentir que estará refém de um monopólio ainda menos amigável, menos o eficiente e menos caro. As urnas demonstrarão que a vitória da gestão Mauro Nazif será muito semelhante à histórica “Vitória de Pirro”.
NA ARQUIBANCADA
O deputado petista José Ribamar contou à coluna no dia de ontem que não “existe qualquer possibilidade” dele apresentar-se como candidato à prefeitura de Porto Velho no próximo ano. Sem esconder sua decepção com os rumos tomados pelos caciques do PT rondoniense, Ribamar está preparado para assistir de arquibancada dos “aloprados” que ainda sonham com algum cacique petista chegando à prefeitura.
No final acrescentou não acreditar muito que o partido tenha candidato próprio na disputa da sucessão de Mauro Nazif.
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