Esquema foi montado pelo governo federal para conquistar apoio no Congresso Nacional por meio de R$ 3 bilhões
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos aprovou, nesta terça-feira (18), requerimento para ouvir o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) para dar explicações sobre o orçamento paralelo.
O orçamento paralelo é um esquema montado pelo governo federal para conquistar apoio no Congresso Nacional por meio de R$ 3 bilhões. O caso foi revelado pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’.
Embora o Orçamento seja votado anualmente pelo Congresso, a operação montada pelo presidente para aumentar sua base de apoio no Legislativo distribuindo esses recursos foi sigilosa.
Como revelou o Estadão, a distribuição dos valores foi negociada em gabinetes do Palácio do Planalto, por meio de ofícios para indicar a aplicação do dinheiro e, em alguns casos, sem qualquer registro por escrito. Deputados ditaram para os ministros para onde enviar os recursos, o que comprar e até mesmo o preço que deveria ser pago.
Na votação do Orçamento, Câmara e Senado indicam o volume de recursos que é destinado aos ministérios por meio de emendas. No caso do orçamento secreto, o dinheiro foi previsto em uma nova forma, chamada de RP9, criada em 2020. Nesta modalidade, os nomes dos parlamentares não aparecem.
FONTE: R7.COM
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