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Caso Mariana Ferrer reforça a violência contra a mulher no país

Violência contra a mulher vem à tona com a repercussão do caso e isenção de culpa do acusado

A violência contra a mulher é mais uma vez manchete nos principais veículos do país. Recentemente o caso Mariana Ferrer fez parte de intensas manifestações principalmente nas redes sociais. A promotora de eventos aos 21 anos de idade, alega ter sido vítima de estupro em uma balada em Florianópolis, chamada Café de la Musique.

No mês de setembro desse ano, o empresário André Camargo de Aranha, acusado de estuprar a moça, foi absolvido após insuficiência de provas.

O termo “estupro não culposo” foi disseminado na internet, mas não durante o julgamento, por não se tratar de um termo jurídico válido.

Durante o julgamento o advogado de Aranha expôs fotos pessoais da vítima, além de humilhá-la com comentários misóginos, indo contra condutas éticas. Manifestações estão ocorrendo nas redes sociais com o uso da hashtag #jusitaçamariferrer.

No dia 07 de novembro, às 15 horas, em frente à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro de Joinville está sendo organizada uma manifestação em solidariedade e apoio à vítima.

A importância da proteção em casos de violência contra a mulher 

Discutir sobre a prevenção do ato e violência contra a mulher é fundamental, principalmente em cenários como esse. Além das leis e julgamentos éticos por parte do judiciário, a mulher também pode aprender a defender-se fisicamente, a fim de diminuir a vulnerabilidade.

A defesa pessoal e a prática de krav magá entre as mulheres já entrou em debate na Assembleia Legislativa, sendo demonstrada ao vivo, além da apresentação de uma aluna de krav magá que conseguiu livrar-se de uma situação de assalto.

O professor e membro da Federação Sul Americana de Krav Magá, Dionésio Mariosi, comenta que a defesa pessoal atua principalmente em casos de violência doméstica. A Federação promove campanhas para atrair o público feminino que já compõe 30% dos praticantes em todo o Brasil.

“Saber defesa pessoal não é uma solução para todos os contextos de violência contra a mulher, a lei precisa atuar dentro da ética e com o seu papel.  Porém, diante de situações específicas no dia a dia, saber defender-se é uma alternativa que pode livrar a mulher de situações de estupro, assaltos e qualquer ato que viole a sua integridade física”, argumenta o professor.

O krav magá consiste em golpes e técnicas de ataque aos pontos sensíveis do corpo do oponente. As aulas são ministradas por professores membros da Federação Sul Americana sob a liderança do mestre Kobi Lichtenstein, responsável pela formação de professores na América do Sul, além de divulgador da defesa pessoal.

*O professor Dionésio Mariosi é referência e membro da Federação Sul Americana de Krav Magá.

FONTE: ASSESSORIA

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