Polícia afirma ter descoberto um complô organizado por um grupo de haitianos com ligações no exterior; mas incógnitas persistem
Após os primeiros disparos, o presidente chamou os dois homens responsáveis por sua segurança. “E eles me disseram que estão vindo”, disse Moise à esposa depois de desligar o telefone.
A polícia haitiana prendeu os dois chefes de segurança do presidente, bem como vários mercenários colombianos, e afirma ter descoberto um complô organizado por um grupo de haitianos com ligações no exterior, mas muitas incógnitas persistem na investigação.
Para Martine Moise, as pessoas detidas durante a investigação são apenas os executores do crime de 7 de julho, que aprofundou a crise política no empobrecido país.
“Só os oligarcas e o sistema poderiam matá-lo”, acusa a primeira-dama.
Martine Moise deu um nome ao New York Times: o de um empresário influente que acabara de entrar na política, Réginald Boulos.
Evitando acusá-lo de ordenar o assassinato, Martine acredita que o empresário tinha algo a ganhar com o a morte do presidente, disse o jornal.
Contatado pelo New York Times, Boulos negou veementemente as alegações veladas da viúva do presidente e expressou seu apoio a uma investigação internacional independente.
FONTE: AFP
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