Postos de fiscalização foram instalados pelo Governo do Estado em parceria com o Fundo Emergencial de Febre Aftosa
Com um investimento de mais de meio milhão de reais (R$ 503.250,72), em parceria com o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (que investiu R$ 350 mil), o Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), está reforçando a fiscalização para o trânsito de animais nas regiões de Vilhena e Cabixi, na fronteira de Rondônia com as cidades de Juína e Comodoro, no Mato Grosso.
Os novos postos de fiscalização, localizados no quilômetro 74 da RO-174, divisa de Vilhena com Juína, e quilômetro 3 da RO-370, divisa de Cabixi com Comodoro, fazem parte do plano estratégico para a suspensão da vacinação contra a Febre Aftosa.
“O principal objetivo é garantir a total separação das subpopulações livres de febre aftosa sem vacinação do estado de Rondônia da subpopulação livre de febre aftosa com vacinação do Mato Grosso, uma vez que o código zoosanitário internacional da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) é bem claro quanto às medidas rigorosas de biossegurança que devem ser imposta a área livre de febre aftosa sem vacinação”, explicou o presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres.
Com a medida, segundo Júlio Cesar, será elevada qualitativamente a capacidade de trabalho, bem como as ações de fiscalização da Agência Idaron. “Ficará notório a valorização do patrimônio pecuário rondoniense e nacional, fazendo com que haja o eminente avanço para o status de Rondônia livre da febre aftosa sem vacinação, gerando o máximo de benefícios aos setores produtivos da sociedade brasileira envolvidos com o agronegócio”, avaliou.
Com a implantação desses dois novos postos, as medidas de biossegurança para mitigação de risco e das vulnerabilidades à área livre se vacinação também serão prontamente atendidos. “Considerando que o plano estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) prevê a retirada da vacinação contra febre aftosa no estado de Rondônia agora em 2020, e no Mato Grosso apenas em 2023, faz-se necessária a implantação desses dois postos de fiscalização”, destacou Júlio Cesar.
FONTE: SECOM/RO
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