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VERÃO, CARNAVAL E PÁSCOA MANTÉM PROCURA DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA AQUECIDA – Por Silvio Persivo

Sabendo que tudo vai ser diferente. “A melhor forma de prever é olhar para trás” (Lucio Costa).

CARNAVAL É IMPORTANTE PARA A ECONOMIA

O carnaval é muito importante para a economia e, muitas pessoas investem altas quantias nesta época, seja com fantasias, com viagens, hospedagem e alimentação na sua própria cidade ou para ir a locais famosos por celebrações da data. Há quem gaste um pouco menos, para acompanhar os blocos de rua ou fugir da folia, mas o  carnaval é um período muito positivo para a economia de forma geral, pois movimenta muitos setores, como o de viagens, o de hotelaria, o de gastronomia, o de entretenimento, entre outros. Uma prova disto são as estimativas crescentes dos valores que se acredita que o Carnaval 2024 injetará. Em Rondônia, a partir de dados da Confederação Nacional do Comércio-CNC serão cerca de R$ 63 milhões.  Outra informação importante é da plataforma de viagens Decolar que registra um crescimento de 114% em comparação com o ano passado de busca por pacotes de viagens para o Carnaval de 2024.  São os destinos favoritos: Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). E as cidades da região Nordeste que mais se destacam são: Porto Seguro (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Porto de Galinhas (PE), Recife (PE), Maragogi (AL) e João Pessoa (PB).

O PESO DOS BLOCOS NO CARNAVAL

Há uma tendência que vem ganhando força no Carnaval do país, que é a dos blocos de rua. Em Porto Velho o carnavalesco Carlinhos Maracanã reforçou esta tendência, em recente reunião da Liga de Escolas de Samba de Rondônia com o deputado Ribeiro, ao frisar que só em Porto Velho são 7 escolas de samba que representam uma parcela significativa da população que se envolve com o desfile e cada ano que passa se faz necessário maior investimento. Ao contrário do que muitos pensam o desfile é um dos últimos atos do carnaval, mas muitas pessoas trabalham por ele o ano inteiro e o número de blocos está se expandindo. Ana Barroso, presidente da Liga das Escolas de Samba de Rondônia, disse que“Este fenômeno está crescendo com o passar dos anos  seja em Porto Velho, no  Rio de Janeiro ou Salvador, que  são grandes polos do Carnaval. Nós precisamos que o carnaval seja olhado mais pelo lado econômico, de vez que, o exemplo maior é o de Minas Gerais, onde o governo e a iniciativa privada investiram e tornaram o carnaval de lá um dos maiores do País. Um exemplo que precisa ser imitado”, afirmou.

 REDUFLAÇÃO: A INFLAÇÃO EMBUTIDA

Recentemente até o presidente do IPEA virou meme por anunciar uma inflação menor do que a esperada e, é corrente, a insatisfação das pessoas com os índices de inflação porque sentem no bolso os custos maiores. Porém, tem coisas que os índices não refletem, nem podem refletir, de fato. Um deles é a “reduflação”, uma palavra estranha para muita gente, mas que está muito presente nas prateleiras dos supermercados. Trata-se da redução de peso, medida ou unidades em itens da cesta básica, em coisas como papel higiênico, pasta de dente, enlatados, iogurtes, fósforos, sucos e outros produtos. É uma tática do mercado para evitar o aumento de preços. Isto se torna comum quando impostos e/ou os preços dos insumos sobem. O consumidor paga o mesmo, só que por um produto menor e, aparentemente, não há uma inflação maior mesmo quando ela está aumentando.  O consumidor não tem como se defender, de vez que a prática é legal se a redução de tamanho, peso ou quantidade for clara na embalagem do produto. E, em geral, é adotada quase ao mesmo tempo por todas as empresas, o que não deixa muita alternativa de escolha. Mas, é preciso se estar atento a isto, pois, algumas vezes até se oferece o produto mais barato do que o concorrente, mas com um conteúdo menor.

MPES CRIAM 08 DE CADA 10 NOVOS EMPREGOS EM 2013

Pelo terceiro ano seguido, as micro e pequenas empresas foram as grandes protagonistas na geração de novos postos de trabalho no país, pois os pequenos negócios responderam por 8 em cada 10 empregos criados na economia em 2023. Do saldo de 1,48 milhão de novas contratações brasileiras, as MPEs criaram 1,18 milhão de empregos (80,1%) e as médias e grandes empresas responderam por 209,99 mil vagas, o equivalente a 14,2% do total, segundo o Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

VERÃO, CARNAVAL E PÁSCOA MANTÉM PROCURA DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA AQUECIDA

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) prevê a geração de 780 mil vagas temporárias, no 1º trimestre de 2024, mesmo com as expectativas de que a economia brasileira irá desacelerar neste ano. Segundo o presidente da associação, Alexandre Leite Lopes, a oferta de vagas temporárias continua aquecida porque as empresas entendem, cada vez mais, a importância do regime jurídico como ferramenta de gestão de mão de obra e rápida contratação para atenderem suas demandas. “Em 2024, a Lei Federal 6.019/74 completa 50 anos. Um marco histórico que celebra essa relevante opção formal de contratação, que preserva os direitos dos trabalhadores e ainda confere flexibilidade de gestão para as empresas acompanharem as oscilações do mercado”, diz. Para ele, “Estamos tendo um excelente verão, e a proximidade do Carnaval impulsionará as contratações nas áreas do turismo, empresas aéreas e do setor de serviços de forma geral; bem como a Páscoa, em que as indústrias já iniciaram as contratações para a data”.

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