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Vacinação contra meningite passará a incluir adolescentes de 13 e 14 anos

A ação tem o intuito de reduzir o número de portadores da bactéria causadora da doença, já que pesquisas demonstram que a resposta imune dos adolescentes mantém anticorpos protetores por mais tempo

O Ministério da Saúde incluiu, temporariamente, a vacina meningocócica ACWY, que combate a meningite, no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Até junho de 2023, adolescentes de 13 e 14 anos também poderão se vacinar, além da faixa etária que já era permitida, entre 11 e 12 anos. Apesar dos maiores riscos de complicações ocorrerem em crianças, são adultos e jovens os agentes responsáveis pela circulação da bactéria, por isso a pasta decidiu ampliar a idade.

A ação tem o intuito de reduzir o número de portadores da bactéria causadora da doença, já que pesquisas demonstram que a resposta imune dos adolescentes mantém anticorpos protetores por mais tempo. Mesmo que o jovem tenha tomado a vacina quando criança, a indicação é receber a dose de reforço. A doença é transmitida pelo ar, provoca inflamação na meninge, membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal. Pode deixar sequelas neurológicas, auditivas e dores crônicas.

Junto com essa mudança, também foi ampliada a vacinação para o combate ao Papilomavírus Humano (HPV). O Sistema Único de Saúde (SUS) só contemplava duas doses do imunizante, com intervalo de seis meses entre cada uma, para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Agora, qualquer adolescente, independentemente do gênero, pode tomar a vacina contra o vírus que pode ocasionar câncer do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis e orofaringe.

Também podem receber o imunizante gratuitamente pessoas vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos, todos entre 9 e 26 anos. Para esses pacientes, são necessárias três doses, com intervalos de dois e seis meses após a primeira.

Diferentemente do que ocorre na prevenção à meningite, a ampliação dos perfis que podem tomar a vacina do HPV é permanente. Essa é a melhor maneira de combater as doenças derivadas do papiloma vírus, principalmente se for aplicada em uma idade anterior ao início da vida sexual. Incorporada de forma escalonada ao SUS, a dose é aplicada gratuitamente. No Brasil, estima-se que há de 9 a 10 milhões de infectados, com o surgimento de 700 mil novos casos novos a cada ano. A doença é responsável por quase a totalidade dos cânceres do colo do útero, por mais de 90% dos casos de câncer anal e por 63% dos cânceres de pênis.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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Gomes

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