Pior é que a lógica dele é irretocável. “Aos estudar as características e a índole dos animais, encontrei um resultado humilhante para mim” (Mark Twain).
UNIR REALIZA SEMINÁRIO DE ECONOMIA
O Departamento Acadêmico de Ciências Econômicas (DACE) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) com apoio do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas (NUCSA) realizará O Seminário de Economia, que abordará o tema “A Economia do Estado de Rondônia, no contexto do Desenvolvimento Regional”. O evento será realizado no auditório da UNIR Centro, nos dias 4, 12 e 20 de novembro, das 19h30 às 21h30. A programação prevista é a seguinte: DIA: 04/11/19-Desenvolvimento Regional e suas interconexões com o espaço territorial – Um enfoque sobre as forças produtivas que atuam nesses espaços. Palestrantes: Ricardo Gilson – Professor doutor da UNIR e Edilson Lôbo do Nascimento – Professor Especialista da UNIR; DIA 12/11/19: Economia de Rondônia – Um olhar sobre a perspectiva das suas principais potencialidades. Palestrantes: Pedro Antônio Afonso Pimentel – Secretário de Planejamento Orçamento e Gestão (SEPOG) e Silvío Persivo – Professor doutor da UNIR; DIA: 20/11/19- A Economia de Rondônia, tendo o Estado como agente mediador e indutor do Desenvolvimento. Palestrantes: Avenilson Gomes da Trindade – Coordenador da Secretária de Estado de Agricultura (SEAGRI) e Valdivino Crispim de Souza – Professor Mestre da UNIR e Conselheiro da Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.
EVENTO DA UNIR ABORDA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DA FÍSICA
Na sexta-feira, 1º de novembro, a partir das 15h, no auditório Milton Santos (bloco 1T) do campus José Ribeiro Filho da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em Porto Velho, acontecerá uma palestra com temática nos “100 anos do Eclipse Solar de Sobral, a Divulgação Científica e o Ensino da Física”. O evento, organizado pelo Departamento de Física da UNIR e pelo Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física da Sociedade Brasileira de Física, terá como palestrante o professor Laércio Ferracioli, orientador no MNPEF/SBF, Polo 12 da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e também diretor do Departamento de Inovação e Divulgação da Ciência da Pró-Reitoria de Extensão da mesma instituição. O docente abordará as dificuldades e oportunidades sobre a divulgação científica da Física e possíveis articulações com o Ensino de Física a partir de trabalhos de Einstein sobre a Teoria da Relatividade, entre outros.
MASSAS ALIMENTICIAS E BISCOITOS REGIONAIS DEVEM CRESCER 20% NO AMAZONAS
O presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos de Manaus, Américo Esteves, que é também proprietário de uma das três maiores empresas que fabricam massas e biscoitos em Manaus (Rainha, Modelo e Lisbomassa) considera que, hoje, existe uma concorrência desleal em relação aos gêneros alimentícios importados de outras regiões. Segundo ele, os produtos que vêm de outros Estados têm a mesma isenção do IPI (Imposto de Produtos Industrializados), gerando uma concorrência desleal no mercado consumidor. “E essa desigualdade só é amenizada porque mantemos um público fiel, que prefere comprar os nossos produtos em relação aos importados”, acrescenta Esteves. “Nós sofremos muito com os produtos vindos do Nordeste e do Sul porque, como são alimentos, não pagam também IPI”. Para ele, outro grande gargalo para vender os produtos regionais é que as grandes redes revendedoras, como Carrefour e Atacadão, preferem importar os gêneros alimentícios de outros Estados, comprando em alta escala. “Não adianta oferecer porque eles se recusam a comprar a nossa produção”, afirma Esteves. Bem, neste caso, a questão é econômica mesmo. A escala de produção não compensa para os grandes grupos que pensam em termos de abastecimento nacional e não por regiões. Ainda assim, segundo informado, tanto a Rainha, a Modelo e a Lisbomassa, que lideram a produção regional, esperam crescer, pelo menos 20%, nos próximos anos. Esta estimativa é feita com base na constatação de que as bolachas, biscoitos e massas locais são alimentos que podem ser consumidos mais ‘fresquinhos’, ao contrário dos concorrentes importados. Também os produtos locais tem a vantagem de dispensar aditivos. Outro trunfo dos alimentos regionais é a logística. De vez que as grandes empresas concentram suas vendas em supermercados e estabelecimentos de maior porte. Já o empresário regional distribui o seu produto nos lugares mais distantes do centro de consumo, como os bairros da periferia, onde as pequenas mercearias, mercadinhos e revendedores individuais comercializam seus produtos. A fonte da notícia é o Jornal do Comércio de Manaus, um dos mais tradicionais da Amazônia.
COMÉRCIO MUNDIAL PODE TER O PIOR RESULTADO EM 10 ANOS
O relatório Perspectivas do Comércio Internacional da América Latina e do Caribe 2019, da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), analisando o comércio internacional aponta que, em 2019, o seu desempenho pode ser o pior dos últimos dez anos. Para se ter ideia, em 2018, o comércio mundial de bens cresceu 2,7% e, em 2019, será de apenas 1,2%. Segundo o documento a forte desaceleração do comércio exterior se deve a diversas razões. Entre elas, a menor demanda mundial; a crescente substituição das importações pela produção nacional em algumas economias, como a da China; a menor proporção da produção chinesa destinada à exportação; o declínio nas cadeias globais de valor e o surgimento de novas tecnologias. O documento aborda ainda três pontos principais: como a desaceleração mundial e regional do comércio tem agravado tensões; como o comércio pode contribuir na redução dos impactos climáticos; e o papel crucial da infraestrutura e da logística para o comércio exterior. O informe foi apresentado pela secretária-executiva da Cepal, Alícia Bárcena, no México.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
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