Agronegócio

Tratamentos com fungicida multiculturas mostram eficácia no controle preventivo da brusone no arroz

Doença causada pelo fungo Pyricularia oryzae é considerada a mais desafiadora da cultura e leva a perdas de até 100% da lavoura 

A equipe técnica da Sipcam Nichino Brasil colhe bons resultados na aplicação de seu fungicida Vitene® em programas de tratamento para o controle preventivo da brusone do arroz. Segundo informa o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da companhia de origem ítalo-japonesa, Vitene® foi lançado recentemente e pode ser aplicado em diversas culturas.

Ele destaca ainda que antes de chegar ao mercado o fungicida esteve no centro de mais de 50 experimentos em nível de campo, nas culturas para as quais tem registro. “Participaram dos estudos cerca de 30 das principais instituições de pesquisas e consultorias agrícolas do Brasil”, assinala Freitas.

De acordo com o agrônomo, a brusone é considerada a mais complexa e desafiadora doença da rizicultura e, safra após safra, exige mais atenção dos produtores, sobretudo no Estado do Rio Grande do Sul, onde está a maior parte das lavouras do cereal.

“Além da eficácia de controle, o fungicida se encaixa bem em programas de manejo de resistência de fungicidas ao patógeno Pyricularia oryzae, fungo causador da brusone”, assinala Freitas. Ele acrescenta que a recomendação da companhia é a de aplicar Vitene®, preventivamente, no estágio final do emborrachamento do arroz (R2) e depois reaplicar, após 14 dias.

“A brusone do arroz, uma vez instalada na lavoura, limita em escala altamente representativa a produtividade da cultura, por reduzir a produtividade e a qualidade dos grãos”, acrescenta José de Freitas. “As perdas podem chegar a até cem por cento de uma área cultivada, segundo comprovam centenas de estudos realizados no País. Conforme a severidade do fungo, a doença pode atingir toda a parte aérea da planta, bem como a panícula, quando chega à região do ‘pescoço’”.

Segundo a fabricante, Vitene® é descrito como um fungicida sistêmico do grupo das estrobirolinas e dos triazois, com atuação translaminar (de penetração e distribuição rápidas). Os ingredientes ativos são azoxistrobina e difenoconazol.  Ainda conforme a empresa, o fungicida conta com registro para algodão, milho, feijão, batata, berinjela, beterraba, cebola, cevada, citros, girassol, goiaba, mamão, manga, melancia, melão, morango, pepino, pimentão, soja, tomate e trigo.

A Sipcam Nichino comercializa ainda outras soluções para a cultura do arroz, como o fungicida Domark® Excell, o herbicida Sirtaki® 360 CS, o inseticida Sparviero® CS e os bioestimulantes Abyss®, Blackjak®, Nutex® Premium e Stilo® Verde.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

FONTE: ASSESSORIA BUREAU NETWORK FORCE

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