Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de conduções coercitivas
Porto Velho — A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação Murídeos que teve como alvo assessores do governo do Estado de Rondônia, acusados de uma série de crimes, como favorecimentos em licitações, contratações sem processo licitatório e fraudes. Foram investigados pelos agentes, por ondem da Justiça Federal as seguintes pessoas, que inclusive tiveram seus telefones e e-mails monitorados com autorização da justiça:
Maria Emília da Silva (assessora do secretário George Braga)
Alvaro Humberto Paraguassu Chaves (diretor financeiro da Sesau)
Roberto Luiz Passarini (proprietário da Construtora Passarini)
Antônio Fortunato de Oliveira Neto (assessor especial do governador)
Ricardo Pimentel (fiscal das obras do Hospital e da escola Anísio Teixeira)
Renan da Silva Gravatá (fiscal das obras, é citado como pessoa que “atrapalhava” porque não concordava com as medições)
Francisco Portela Aguiar (assessor especial do governador)
Alvaro Lustosa Pires Júnior (coordenador de patrimônio do Governo)
George Alessandro Gonçalves Braga (secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos)
Jorge Elarrat Canto (secretário municipal de planejamento, teria liberado obras irregulares no hospital de urgencia)
Norman Veríssimo da Silva (técnico em licitação)
Márcio Rogério Gabriel (superintendente de Licitações)
Iacira Azamor (presidente da Caerd)
Michele Machado Marques (assessora do governador)
Waldemar Cavalcante de Albuquerque Filho
Williamens Pimentel (secretário de Saúde do Estado)
Vicente Moura (ouvidor do Estado, intermediou uma série de situações nas obras)
Elizete Lionel (representa Rondônia em Brasília e é acusada de favorecer empresas)
As autorizações foram expedidas pelo juiz federal Pablo Zuniga Dourado.
Entre os problemas detectados nas obras, os policiais apontaram em seu relatório que existiu a aquisição de cascalho sem licitação e ainda sem medição ou controle, havendo estocagem do material a céu aberto; existência de erros insanáveis no projeto estrutural do colégio Anisio Teixeira e a articulação para elaboração de outro com aposição de carimbos da prefeitura; a obra do hospital de urgencia e emergencia se situa em terreno lindeiro ao Hospital de Base na e as intensas escavações e movimentações de caminhões carregados de terra e rolos compactadores do novo hospital contribuíram para o desmoronamento de um muro que separava os hospitais; a construtora Roberto Passarini foi contratada sem licitação e teria elaborado o projeto para a demolição e reconstrução do muro da ala psiquiátrica do HB, que teria sido assinado por engenheiros do quadro do governo do estado; fraude na contabilização dos serviços de execução da obra do HB, dando-os como executados em período que não foram, o que pode resultar em desvio de recursos públicos por obras não concluídas; de que o orçamento do Hospital Regional de Ariquemes (a ser construído com recursos da Caixa) tem os mesmos defeitos do orçamento do HEURO em PVH o que pode vir a resultar em severos prejuízos aos cofres públicos; aplicação de verbas do PIDISE em descompasso com as normas do programa.
Com informações do Painel Politico
PERGUNTO A POLICIA FEDERAL E AO MINISTERIO PUBLICO: COMO VCS DEIXAM ESSES ENVOLVIDOS NESSES ROUBOS ASSUMIREM CARGOS PUBLICOS NO ALTO ESCALAO DA PREFEITURA E DO GOVERNO DO ESTADO???