Questão de segurança interna pode afetar visita oficial do Presidente Jair Bolsonaro, que desembarca em Tel Aviv neste domingo (31)
O Exército israelense informou, há pouco, que cerca de 30 mil pessoas participam dos protestos na Faixa de Gaza, em vários pontos próximos à fronteira com Israel. Alguns estariam atirando pedras e colocando fogo em pneus. Veículos de comunicação palestinos já falam em 45 mil pessoas.
Mais cedo, o ministério da Saúde de Gaza informou que um jovem de 17 anos foi morto a tiro pelo Exército israelense próximo à fronteira leste durante os protestos que começaram nesta sexta-feira (29).
De acordo com o canal de notícias i24news, o Exército israelense posicionou cerca de 200 franco-atiradores e milhares de soldados ao longo da fronteira, além de ter reforçado a artilharia terrestre e aérea, em antecipação à multidão. O temor é por uma eventual escalada de violência nas demonstrações convocadas para hoje, data em que os protestos semanais intitulados Grande Marcha do Retorno completam um ano.
O Hamas, grupo militante que controla Gaza, decretou greve geral no enclave. Mandou fechar repartições públicas e escolas. E conclamou a população a participar, para atingirem um milhão nos protestos. Ônibus estão transportando as pessoas para os pontos de concentração ao longo da fronteira.
Em um eventual acirramento do conflito na fronteira com Gaza, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderá se ver obrigado a rever a atenção que estava prevista para a visita oficial do Presidente Jair Bolsonaro, que desembarca em Tel Aviv neste domingo (31). Na última segunda-feira (25), Netanyahu interrompeu uma visita que fazia aos Estados Unidos para retornar a Israel e lidar com questões de segurança interna.
FONTE: REVISTA FORUM
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