A Superliga começa hoje para as meninas e com muitas novidades. Uma das quatro forças da temporada passada está fora — o Vôlei Amil, de Campinas, fechou as portas, mesmo com os bons resultados dos dois anos do projeto. O Barueri é a outra baixa da competição, ambos por motivos financeiros. Caminho facilitado para o Brasília Vôlei, que busca chegar às semifinais da competição, reforçado com a levantadora Pri Heldes e com a central Angélica, ex-Amil, além da ponteira Bruninha, ex-Barueri.
Esta edição marca a despedida da levantadora Fofão, há quase 30 anos nas quadras, com três medalhas olímpicas no currículo e ainda apresentando um vôlei de alto nível. A atleta, de 44 anos, por sinal, entra em quadra hoje com o Rio de Janeiro, atual campeão, contra o Rio do Sul (SC), em partida isolada — a rodada inaugural continua na semana que vem.
Na terça-feira, o Brasília recebe o São Bernardo, no Sesi Taguatinga. Conquistado o objetivo traçado no primeiro ano da equipe, de se classificar para os play-offs, a meta agora passa a ser mais ousada. Com a ajuda dos reforços e de um orçamento 30% maior do que na temporada anterior, segundo a presidente, Leila, o grupo pretende terminar o torneio entre os quatro melhores.
Algumas mudanças marcam esta temporada, como a volta do set com 25 pontos, a final disputada em partida única e a ausência de Zé Roberto, que vai se dedicar exclusivamente à Seleção feminina. Mesmo assim, a notícia que mais surpreende o mundo do vôlei é a dúvida que ronda a carreira de uma das melhores jogadoras brasileiras: a ponteira Jaqueline. Após um período afastada das quadras para o nascimento do filho, a atleta segue sem time às vésperas do início da competição.
Fonte: Super Esporte
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