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TCE/RO estimula participação no plano nacional de combate à corrupção – Por Sílvio Persivo

Virá que eu vi. “Depois veio o tédio, o terrível tédio que cai permanente sobre todos os sentimentos exagerados” (Knut Hansum).

TCE-RO ESTIMULA PARTICIPAÇÃO NO PLANO NACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO

A sociedade poderá contribuir com sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Combate à Corrupção que será lançado em breve pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), entidade da qual o TCE de Rondônia participa por meio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). As propostas serão recebidas até o próximo dia 20 e poderão ser utilizadas em ações concretas do poder público. Segundo o representante da Atricon na Enccla, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS), Cezar Miola, a iniciativa é uma importante ferramenta que se coloca para a participação efetiva da cidadania. Para participar, os interessados devem preencher o formulário disponível na internet no site do TCE/RO (https://docs.google.com/forms/d/1vHEI_8gYRmvSnlLldvufzQ2ynyXFRkJgwDy-LTKfomg/viewform?edit_requested=true). No documento, é preciso redigir a proposta de ação, justificá-la, dizer quais são os resultados esperados e indicar o prazo em que ela deve ser implementada. Em seguida, deve-se escolher o eixo e a linha de atuação. As propostas são divididas em três eixos: Prevenção (iniciativas para evitar a ocorrência de atos de corrupção), Detecção (ações para melhor identificação e controle de atos de corrupção) e Punição (voltadas à investigação e aplicação de sanções e/ou penas a quem praticou atos de corrupção). E podem se enquadrar nas seguintes linhas: Formação e capacitação de agentes públicos; Estruturação de órgãos/entidades; Implementação de sistemas ou compartilhamento de dados; Produção e divulgação de conhecimento e Normatização/regulação.

MARCELO THOMÉ DEFENDE NECESSIDADE DE PONTE DO ABUÑA

A ponte sobre o rio Madeira, que liga Rondônia ao Acre, é uma importante obra, que zera um déficit histórico que é conectar o estado do Acre à malha viária nacional, permitindo, desta forma, o desenvolvimento dos dois estados, principalmente consolidando a interligação do Brasil rumo ao Pacífico. A declaração foi do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, após visitar, no final da semana passada o canteiro de obras e conversar com o engenheiro responsável. Aproveitando a visita ao Acre, para participar das

comemorações de 30 anos da Federação da Indústrias daquele Estado, Marcelo Thomé, conversou com lideranças empresariais, reforçando a necessidade de união dos dois estados pela conclusão da ponte. “Trata-se de uma das importantes obras estruturantes que, concluída, impulsionará o desenvolvimento regional e por isso não podemos deixar que o Governo Federal contingencie os recursos orçamentários”, pontua o presidente da Fiero, acrescentando que, pelo que ouviu do engenheiro responsável pela obra, restam apenas 25% para que a ponte seja concluída, inclusive os aterros de acesso nas duas cabeceiras. A previsão da construtora é a de que a ponte seja liberada ao tráfego em abril ou maio de 2019. O engenheiro Clayder Augusto argumentou que está concluindo o trabalho de construção das pilastras centrais e este trabalho é imprevisível, sujeito a atraso. A obra conta atualmente com 150 funcionários trabalhando em dois turnos. A ponte tem uma área de projeção de 1084 metros sem os acessos e chega a 1800 metros, quando concluídas as cabeceiras. Atualmente falta ser concluído somente um dos quatro ‘BES’ conhecidos popularmente como sustentação dos pilares, sendo que um está em fase de fundação. Já as vigas e Lages estão praticamente prontas e esperando somente a conclusão dos últimos pilares para o término.

FIM DO SINAL ANALÓGICO

Amanhã (14) o sinal analógico em Porto Velho e Candeias do Jamari será desligado. Quem não fizer a conversão para o sinal digital até esta terça-feira , dia do desligamento, ficará sem acesso à TV aberta. Além de Rondônia, outras cidades de seis estados do Brasil se tornarão digitais no mesmo dia. Os espectadores que já retiraram o kit, distribuído pela Seja Digital, mas que ainda não fizeram a devida instalação do equipamento, necessitam seguir alguns passos. O ideal é instalar a antena no telhado da casa. Depois, conectar o conversor à TV e fazer a sintonia dos canais. Se ainda tiver dúvidas, pode ligar de forma gratuita para o número 147. Os televisores de tubo ou de tela plana fabricados até 2010 precisam de conversor para receber o sinal digital. Caso a TV já tenha conversor embutido, é preciso conferir se a antena é adequada para a recepção do sinal.

UM DEBATE IGUAL A CHUCHU

Devo dizer que não assisti todo o debate da Bandeirantes, o primeiro para a presidência. Só parte. Se a política atual não me parece boa, então, o debate dos presidenciáveis não me atraía muito. Fui ver por obrigação profissional

e, sinceramente, não me prendeu. Vi que quem apareceu mais foi mesmo Alckmin. Até porque foi mais procurado pelos adversários. Ficou no feijão com arroz, o que bem o caracteriza. Marina parecia mais Marina do que nunca. Não sabia o que fazia lá e saiu sem saber. Não emociona, não atrai. É pior do que um chuchu feminino. Já Meirelles foi o bancário de sempre. Em certos momentos podia ser confundido com um gerente de banco querendo empurrar sem êxito algo para o correntista. É muito complicado para ele. Além de não ser do ramo não tem mesmo nada para oferecer sem estar num ambiente bancário. Álvaro Dias parece sempre bem até começar a falar. E suas menções a Sergio Moro dão a impressão de que não tem mais o que oferecer. Boulos mostrou que só serve para atingir Bolsonaro. Ciro Gomes teve altos e baixos, imprevisível como ele só. Já Bolsonaro foi Bolsonaro, continua bom para quem gosta e o diabo para quem odeia. A novidade foi o….Cabo Daciolo. Para mim, foi quem ganhou. Ninguém sabia quem era e apareceu, meio rústico, é verdade, mas, para quem é traço, só ter a oportunidade de falar já parece uma grande vitória. Enfim, o primeiro debate entre os presidenciáveis não me deixou nenhuma lembrança.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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