Presidente do sindicato patronal e dono da maior rede de postos de combustíveis de Mato Grosso, Aldo Locatelli assina nota
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo) divulgou nota no meio da tarde desta sexta-feira (1º) deixando claro à população que a diminuição no preço do diesel, divulgada pelo governo federal para ser de R$ 0,46/litro nas bombas, não vai acontecer tão rápido assim.
De acordo com o texto, o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, reuniu-se nesta manhã com representantes do governo para esclarecer como foi formulada a determinação e solicitar garantias estatais para que a prometida redução chegue aos postos e daí ao consumidor final.
“Os revendedores não possuem condições financeiras de arcar com a queda no valor do diesel, sendo que existem outros elos responsáveis também pela formação de preços”, diz Miranda Soares.
Segundo a nota, muitas foram as ligações ao Sindipetróleo a questionar se a companhia distribuidora vai ser multada por não repassar a citada redução no preço. E a preocupação é crível, pois o governo divulgou como medida regulatória um valor de multa de até R$ 9,4 milhões para quem descumprir a ordem de reduzir o valor do diesel.
“No intuito de ser transparente, ético, honesto e objetivo com a população, o Sindipetróleo ressalta que será necessário aguardar para verificar qual será o efetivo repasse de redução no diesel pelas distribuidoras. Só a partir daí é que se terá a real ideia de quanto o consumidor receberá de redução oferecida pelas distribuidoras”, continua a nota, assinada pelo dono da maior rede de postos de Mato Grosso e presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli.
A advertência do Sindipetróleo vai subindo de tom e vira acusação mesmo, ao dizer que “repudia a forma irresponsável do anúncio efetivado pelo Governo Federal, falseando a verdade para a sociedade e transferindo ao revendedor ônus que não lhe cabe, tentando transformá-lo, mais uma vez, em vilão dos preços altos dos combustíveis, ônus este que, como felizmente já é de conhecimento da população, cabe à imensa carga tributária que pesa sobre o setor e à política de preços e margem de lucro da Petrobras”.
FONTE: ASSESSORIA
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