Brasil Produtivo

Simpósio Goiano de Avicultura destaca tendências em biosseguridade de frangos e matrizes

Destaque da Ceva, Luiz Sesti abre a programação do dia 10 com debate sobre biosseguridade em frangos e matrizes

Os principais assuntos da atualidade de avicultura estarão em foco no Simpósio Goiano de Avicultura, que neste ano realiza a sua 15ª edição nos dias 09 e 10 de junho, em Goiânia. O evento volta a ser realizado presencialmente depois de dois anos cancelado devido à pandemia por Covid-19. São esperados cerca de 300 congressistas representantes de vários elos da cadeia, além de mais de 10 especialistas do setor falando aos presentes. Um deles será o gerente de Serviços Veterinários para América Latina Ceva, Luiz Sesti, que vai abrir a programação no dia 10, falando sobre Biosseguridade em Frangos e Matrizes.

Para Sesti, discutir sobre biosseguridade tanto para frangos de corte como matrizes é importante porque é simplesmente uma questão de sobrevivência da avicultura industrial e o que ela representa para a sociedade brasileira.  Sesti lembra que para cada quatro quilos de carne de frangos consumidos no mundo, um quilo é produzido no Brasil. A preocupação dele é que 35% do total da produção brasileira de carne de aves pode deixar ser exportada se houver uma contingência de saúde dos plantéis brasileiros. “Dependendo da magnitude de tal contingência, tal impedimento para exportar pode durar de seis meses a um ano. Dessa forma é possível imaginar o impacto econômico interno no país a curto e médio prazo, além do impacto nos preços dos produtos brasileiros exportados por pressão dos importadores em uma retomada de exportação”, explica.

O médico veterinário menciona que para evitar problemas futuros, a avicultura brasileira tem alguns desafios. O maior deles seria a educação em biosseguridade dos envolvidos em produção e medicina preventiva. Além disso, Sesti defende a implantação de novas tecnologias e práticas de imunização das aves industriais, conforme tendências que o setor vem apresentando. Uma das principais tendências, cita Luiz Sesti, é o conceito de “compartimentalização” ou “compartimentação”, que já vem acontecendo no Brasil. “Na teoria, este conceito permite que empresas produtoras de aves ou de material genético de aves industriais continuem a produzir e exportar em face à uma situação de epidemia avícola no país, como por exemplo de Doença de Newcastle ou Influenza Aviária”, detalha, lembrando que, por esse motivo, melhores práticas de imunização das aves contra uma série de enfermidades tendem a ser mais praticadas na cadeia avícola.

Nos dois dias de programação do XV Simpósio Goiano de Avicultura serão abordados temas relacionados a mercado, sanidade, ambiência, industrialização e muitos outros para avicultura de corte e postura. O evento é uma promoção da Associação Goiana de Avicultura (AGA) em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Serviço:

XV Simpósio Goiano de Avicultura

Data: 9 e 10 de junho de 2022

Local: Castros Park Hotel, Goiânia, GO 

Endereço: Avenida República do Líbano, 1520, St. Oeste

E-mail: simposiogoiano@outlook.com

Telefone/WhatsApp: (62) 3203. 3665

FONTE: ASSESSORIA AGRO NOTÍCIA –  COMUNIQUESE

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