Senador rondoniense enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo que a distribuição de vacinas para o estado seja revisada
Nas últimas semanas, Rondônia registrou um aumento exponencial no número de casos do novo Coronavírus. O estado já contabiliza mais de 145 mil casos da Covid-19, cerca de 15 mil pessoas estão na fase ativa da doença e mais de 2.700 já morreram no estado. Com a elevação de casos confirmados a cada dia, as unidades de saúde públicas e privadas estão sobrecarregadas e o sistema de saúde de Rondônia em colapso. Não há leitos de UTI disponíveis para os pacientes e faltam médicos e enfermeiros. Em consequência disso, muitos pacientes estão sendo transferidos para outras unidades da federação.
Em vista desse cenário, o vice-líder do Governo no Congresso, senador Marcos Rogério (DEM-RO), enviou nesta quinta-feira (25.02) um ofício ao Ministério da Saúde solicitando um incremento na quantidade de vacinas contra a Covid- 19 a serem enviadas para Rondônia. De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o estado receberá 1.400 doses da vacina Sinovac/Butantan e 4.000 doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz, enquanto o Acre, por exemplo, receberá 8.400 doses da vacina Sinovac/Butantan e 13.500 da vacina AstraZeneca/Fiocruz.
“No documento solicito ao ministro Eduardo Pazuello a revisão dos critérios de distribuição da vacina para Rondônia, que estão desproporcionais. O estado possui população maior e apresenta taxas de mortalidade e incidência da Covid superiores às registradas no Acre, que será contemplado com mais doses do imunizante”, explicou o senador Marcos Rogério.
Ainda segundo o senador rondoniense, o aumento no número de vacinas a serem distribuídas para Rondônia seria fundamental para conter avanço da doença no estado, que se encontra num estágio epidemiológico calamitoso. “Embora estejamos todos trabalhando para adquirir mais insumos e equipamentos para o tratamento da Covid em Rondônia, e ampliando a contratação de profissionais e as medidas de isolamento social, a situação de calamidade pública atual no estado exige ações de intervenção preventiva contra a doença como, por exemplo, garantir a imunização da maior parcela da população possível”, concluiu Marcos Rogério.
FONTE: ASSESSORIA
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