O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, disse que discussão já está bem amadurecida entre os senadores, que preveem até uma PEC paralela
Após a aprovação na Câmara, a reforma da Previdência começará a ser discutida em agosto pelo Senado. A estimativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é que a proposta deverá ser votada na Casa em até 45 dias, ou seja, até o fim de setembro.
Diferentemente da Câmara dos Deputados, onde foi discutida em dois colegiados, antes de ir ao plenário, a reforma deverá ser debatida apenas na Comissão de Constituição e Jusiça e em dois turnos no plenário do Senado.
Segundo Alcolumbre, a discussão da reforma já está bem amadurecida entre os senadores.
Estratégia
O relator da comissão especial que acompanhará a proposta, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), antecipou que as mudanças serão inseridas numa espécie de PEC paralela, como a inclusão de Estados e municípios, para garantir a promulgação dos pontos consensuais e que a nova regra não atinja apenas os servidores federais.
A estratégia do senador é garantir a promulgação do que for consensual entre Câmara e Senado e deixar para a chamada PEC paralela os pontos defenenidos pelos senadores.
“Existe uma tendência muito forte de inclusão de Estados e municípios. E estamos trabalhando com a hipótese de se fazer uma espécie de PEC paralela, para que não atrase a aprovação do coração do projeto e incluir Estados e municípios para que a reforma fique realmente completa”, afirma o senador tucano.
O líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), até admitiu a possibilidade da PEC paralela, mas antecipou que a oposição vai tentar rejeitar ou aprovar mudanças menos duras. “Nós ainda vamos ter muita discussão. A oposição aqui vai continuar trabalhando pela rejeição da proposta da Previdência”, disse o petista.
FONTE: R7, com Agência Senado
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