Politica

Senado e Câmara só devem definir comando das comissões após o carnaval

Principais partidos, como o PT e o PL, já definiram prioridades; acordos devem avançar durante a semana

Lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado Federal devem avançar, durante esta semana, na definição da presidência das comissões temáticas das duas Casas. No entanto, a expectativa dos parlamentares é que o martelo sobre a divisão só seja batido após o carnaval.

No Senado, as comissões mais cobiçadas já estão encaminhadas. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, vai ficar com o União Brasil, que deve indicar novamente o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que comandou a CCJ no último biênio.

Já a Comissão de Assuntos Econômicos, que chegou a ser cortejada pelo PT, continuará com o PSD, que deve indicar o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). A Comissão de Relações Exteriores ficou com o MDB e deverá ser presidida por Renan Calheiros (MDB-AL).

No entanto, em alguns colegiados, a situação segue indefinida. O PT, no momento, pleiteia a Comissão de Assuntos Sociais e a de Meio Ambiente, mas em ambas enfrenta concorrência com outros partidos da base.

Isolamento do PL

A intenção dos partidos da base aliada é dividir todos os postos de comando entre si e deixar o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, sem presidir nenhuma comissão temática. No entanto, a legenda, por ter a segunda maior bancada do Senado, reivindica espaço.

Caso a estratégia dos governistas seja bem sucedida, o PL pode tentar disputar, de maneira avulsa, as presidências de diversas, assim como os outros partidos do bloco de oposição, que também conta com PP, Republicanos e Novo.

Câmara dos Deputados

Na Câmara, as conversas devem se intensificar a partir de terça-feira (14), quando acontece a primeira reunião de líderes após a eleição à presidência da Casa.

Pelo acordo já firmado entre as lideranças, o PT, segunda maior bancada, ficará com a Comissão de Constituição e Justiça e deve indicar o deputado Rui Falcão (SP) para presidir a CCJ em 2023. A tendência é que em 2024, a presidência do colegiado mude de mãos e fique com outra sigla.

Já o PL, que possui a maior bancada da Câmara, pleiteia diferentes comissões, entre elas a de Segurança Pública, tema caro à bancada da bala, que é forte dentro do partido, e a de Meio Ambiente. 

Mas no segundo caso, deve ter a concorrência do PDT, que indicará a deputada Duda Salabert (MG) para o cargo. Duda deve se movimentar, nas próximas semanas, para buscar apoios entre os partidos da base aliada e cacifar seu nome na disputa.

Como na Câmara o número total de comissões é maior do que no Senado – 30, contra 14 -, assim como o número de partidos representados na Casa, a maioria dos colegiados estão com situação indefinida e serão alvo de disputa entre duas ou mais legendas.

Na Câmara, as presidências das comissões são trocadas anualmente. No Senado, a cada dois anos.

FONTE: O TEMPO

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