Cidades

Semusa intensifica trabalho de prevenção à leptospirose e outras doenças

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) segue com o trabalho de contenção das doenças transmitidas pela água contaminada. Em época de enchente, cresce o risco de doenças como diarreia, leptospirose, hepatites A e E, tétano e cólera. Segundo dados emitidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) na última sexta-feira, 14 de março, dos 27 casos de leptospirose notificados vindos do município de Porto Velho, 10 foram confirmados. A exposição da população à água da enchente é o principal motivo da incidência da doença. Apesar do trabalho de conscientização que as esquipes de saúde da Semusa desenvolvem nas áreas atingidas e abrigos, há quem ainda insista em entrar em locais alagados, seja por necessidade ou por desinformação.
A leptospirose é causada por bactéria através do contato com a urina de ratos. Com as alagações, a água entra em fossas, esgotos, depósitos de lixo e outros locais que concentram esses roedores. A partir do contato da pele com a água contaminada, o risco de contrair a doença é grande. Por isso, evitar o máximo possível a exposição à água suja é necessário para evitar o contágio. Sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor na batata da perna e mal estar geral até 40 dias após o contato com água contaminada podem indicar a leptospirose.
Os pontos de apoio para atendimento de saúde às vítimas de doenças e acidentes em áreas de alagamento são as Policlínicas Ana Adelaide, bairro Pedrinhas; José Adelino, bairro Ulisses Guimarães; UPA 24h Zona Leste, esquina da Avenida Mamoré com Rio de Janeiro e UPA 24h Zona Sul, na avenida Jatuarana, bairro Jardim Eldorado. Os casos complexos são encaminhados ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).
O Núcleo Interinstitucional de Educação em Saúde da Semusa (Niemsus) trabalha com profissionais que visitam os abrigos diariamente para prestar informações sobre os mais variados tipos de doenças, especialmente as causadas por água contaminada como verminoses, cólera e leptospirose, técnicas de manuseio e consumo de água, higienização, como proceder em épocas de enchentes e consciência ambiental. Tanto em quadras, quanto em salas de aula e até em corredores os profissionais abordam as pessoas para prestarem informações, esclarecerem dúvidas e distribuírem panfletos e cartazes informativos. Por dia em média são visitadas 80 pessoas em abrigos.
O enfermeiro Valdir Alves, que participa da equipe de educação em saúde, alerta o cuidado que os pais devem ter com os filhos e consigo mesmos. “Nós visitamos sala por sala nos locais onde abrigos estão instalados para incentivar as pessoas a terem os devidos cuidados que evitem a proliferação de doenças. Desde recomendar aos pais que proíbam seus filhos de chegarem perto da água suja até explicar o modo correto de manusear e preparar alimentos, o nosso trabalho é focado na prevenção. Nem todos se dispõem a ouvir nossas recomendações, mas ainda assim até em corredores nós procuramos manter as pessoas conscientes de que devem cuidar da própria saúde”, afirmou o enfermeiro.
Texto e fotos: Collien Rodrigo

 

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Gomes Oliveira

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