É verdade. Muita verdade! “Felicidade se acha é em horinhas de descuido” (Guimarães Rosa).
INTERCOM NORTE SERÁ NO CAMPUS DA UNIR DE VILHENA
A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) anunciando que o seu O campus de Vilhena vai sediar neste mês de maio o maior evento da área de Comunicação no Norte do país: o XVII Congresso Regional Norte de Ciências da Comunicação, o Intercom Norte, que será realizado entre os dias 22 e 24 de maio. São esperados que cerca de 500 congressistas, vindos dos estados da Região Norte, participem do evento. Segundo o coordenador local do evento, professor Sandro Colferai, do Departamento de Jornalismo (Dejor/UNIR), “É a primeira vez que o Intercom Norte acontece em uma cidade do interior da Amazônia, e é um grande privilégio ser a Unir a sediar o evento este ano”. No congresso, em Vilhena, serão realizados 14 minicursos e oficinas e apresentados cerca de 300 trabalhos experimentais e científicos de Comunicação. Além disto, os organizadores locais estão preparando o Festival Intercom, um evento cultural que irá acontecer durante todas as noites do evento, em frente ao Campus, com apresentações artísticas, praça de alimentação e feira de artesanato. As inscrições para o Intercom Norte 2018 seguem até o próximo dia 7 de maio, e podem ser feitas somente pelo site do evento, em https://www.intercomnorte.com.br/, onde constam também mais informações sobre o congresso. Acesse também a página do Intercom Norte no Facebook (https://www.facebook.com/IntercomNorte/) e o portal Intercom (http://www.intercom.org.br/).
A NOVA CARA DO GENTE DE OPINIÃO
Com uma nova formatação o site Gente de Opinião (https://www.gentedeopiniao.com.br/), que não mudava o seu sistema há 12 anos e seu formato sete anos, desde o meio dia do último dia 27 de abril, aparece inteiramente renovado: mais leve, mais dinâmico, porém, sem deixar de lado a pretensão de ter rapidez e qualidade da informação jornalística, ao mesmo tempo, que procura expor todos os lados de um determinado assunto. O forte do site continua a ser a opinião de seus colunistas, o que o diferencia dos sites de notícias tradicionais. Parabéns aos amigos Luiz Carlos Ribeiro e Francisco Mendes pela renovação. A iniciativa, além de ser boa, por melhorar a usabilidade para os leitores, é um cutucão na concorrência, pois, os sites de notícias de Rondônia, com raras exceções, estão primando pela mesmice, inclusive na repetição das notícias sem
nenhum cuidado. Independente de qualquer coisa, no entanto, o fato é que, em qualquer setor, mudar é preciso.
40 ANOS DE ASSINATURA DO TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA
O seminário pan-amazônico “40 anos de assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), que será um debate sobre o futuro da Amazônia”, uma iniciativa da PanAmazônia, deve realizar-se nos dias 10 e 11 de maio, na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). A discussão é importante porque o TCA está completando 40 anos. Sua assinatura foi feita em Manaus, em 1978, em cerimônia com a presença dos Presidentes da República da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, e Venezuela. Certamente é muita oportuno o evento, pois, a Associação PanAmazônia não poderia deixar de debater esse tema em data tão expressiva. A abertura, no dia 10 de maio, às 8:30 horas, será feita com as boas vindas do vice-presidente da Associação PanAmazônia e empresário, Jonathan Benchimol. Entre os palestrantes, o embaixador Rubens Ricupero e o diplomata Paulo Roberto de Almeida. Destaque também para o seminário que irá discutir a 1ª Edição do Prêmio Nacional para o Desenvolvimento Sustentável- ODS Brasil.
FISCALIZAÇÃO REPROVA AZEITES E MPF DE RONDÔNIA FAZ RECOMENDAÇÕES AO MAPA
A fiscalização do Ministério da Agricultura, batizada de Operação Isis, avaliou 107 marcas de azeite de oliva comercializadas por 65 empresas no Brasil e 59,7% delas foram reprovadas. A análise das amostras foi dividida em dois grupos. No primeiro grupo, com 39 empresas, 108 lotes de amostras foram aprovados. No segundo grupo, com 26 empresas, foram reprovados 160 lotes. A coordenadora-geral de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Fátima Chieppe Parizzi, disse que “o número de fraudes ainda é expressivo, mas, o trabalho de melhoria do produto continua. Não vamos desistir. Nosso objetivo é orientar o consumidor. É muito difícil para ele saber o que é azeite de oliva conforme e não conforme”. Segundo o ministério, 300 mil litros de produtos irregulares e mais 400 mil litros de outros produtos classificados como temperos, mas, com rótulos de azeite de oliva foram retirados do mercado. As empresas responsáveis pelas fraudes são autuadas e multadas no valor mínimo de R$ 5 mil, acrescido de 400% sobre o valor da mercadoria fiscalizada. O valor
máximo da multa permitida por lei é de R$ 540 mil. Os produtos apreendidos estão proibidos para consumo humano, mas, permite-se a reciclagem industrial, principalmente na produção de sabão. Aliás, é bom frisar que, para garantir o direito dos consumidores, o Ministério Público Federal (MPF) em Rondônia recomendou ao Ministério da Agricultura (MAPA) que determine que os fabricantes de ‘óleos mistos ou compostos’ deixem de rotular seus produtos como azeites de oliva ou temperos e passem a adotar a nomenclatura correta nas embalagens. O MAPA também foi recomendado pelo MPF a impedir a adulteração dos azeites de oliva por parte das empresas fabricantes e envasilhadoras, para que haja a correta identificação do produto em sua embalagem. O MPF deu prazo de 90 dias para implementação das medidas necessárias.
SÃO MAIS DE 2 BILHÕES DE PESSOAS VIVENDO DE “BICO”
Segundo o relatório “Mulheres e Homens na Economia Informal”, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), os empregos informais já representam mais de 60% das vagas em todo o mundo. São mais de 2 bilhões de trabalhadores não têm contratos fixos ou carteiras assinadas. Nas economias mais ricas, a média de vagas informais fica em 18,3%; nos países em desenvolvimento e de menor renda, o índice salta para 79%. Um trabalhador vivendo em uma nação com economia mais frágil tem quatro vezes mais chances de ficar em um emprego informal do que os vivem em áreas com melhores indicadores. A presença do trabalho informal é maior na África (71,9%), seguida de Ásia e Pacífico (60%), Américas (40%) e Europa e Ásia Central (25%). Na América Latina, o índice fica em 53%. Nas zonas rurais, o emprego informal representa 80% do total, quase o dobro do índice verificado nas regiões urbanas (43,7%). Na agricultura, chega a atingir 93,6% dos trabalhadores, enquanto na indústria e nos serviços os percentuais caem, respectivamente, para 57,2% e 47,2%.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR E ECONOMISTA
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