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Ronnie Lessa é alvo da PF em operação contra tráfico internacional de armas

Ex-policial militar do Rio de Janeiro é investigado em operação que cumpre mandados no Brasil e nos Estados Unidos nesta terça (15)

ex-policial militar Ronnie Lessa é alvo de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (15) contra uma quadrilha de tráfico internacional de armas. A ação, batizada de Florida Heat, é feita no Rio de Janeiro (RJ), em Campo Grande (MS) e em Miami, nos Estados Unidos.

Segundo a PF, a organização criminosa trazia ilegalmente armas dos Estados Unidos para o Brasil, em contêineres e por encomenda postal. O armamento entrava no país pelo Amazonas, São Paulo e Santa Catarina. O destino final dos carregamentos era uma residência em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro.

Na maioria das vezes, o material era acondicionado em equipamentos como máquinas de solda e impressoras, despachados junto de outros itens como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados.

Nessa residência, as peças eram retiradas pelos integrantes da célula no Rio – responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D (Ghost Gunner) – e posteriormente distribuídas a traficantes, milicianos e assassinos de aluguel, ainda segundo a PF.

O dinheiro para a compra do armamento era enviado do Brasil para os EUA por meio de doleiros. Foi identificado um brasileiro, dono de churrascarias em Boston, que recebia parte desse dinheiro e fazia repasses para os alvos residentes nos EUA.

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. Além das medidas judiciais já citadas, foi decretado o sequestro de bens, avaliados em cerca de R$ 10 milhões. Ao longo da investigação, foram apreendidos milhares de armas, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil quanto nos EUA.

Ronnie Lessa, preso desde março de 2019 e réu pelo homicídio da vereadora Marielle Franco, é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por outros quatro assassinatos ocorridos entre novembro de 2006 e dezembro de 2007.

Procurada, a PF ainda não se pronunciou sobre Ronnie Lessa. A reportagem procura a defesa dos citados. O espaço está aberto para manifestação.

FONTE: R7.COM

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