O Exército concluirá em agosto os estudos quatro vezes mais detalhados por imagens de satélite das novas feições da hidrografia, vegetação e principais obras de infraestrutura de Rondônia. Segundo o engenheiro agrimensor Antônio de Melo Lisboa, da Coordenadoria de Geociências da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Cogel/Sedam), o Estado se tornará, em pouco tempo, destaque nacional como o primeiro a ter base cartográfica contínua.
Os estudos de campo foram iniciados em 2014, após a assinatura do acordo de cooperação entre o governo e o Exército. Depois de serem concluídos, no próximo mês de agosto, os novos cenários serão analisados e georreferenciados durante a etapa da “vetorização”, que dura oito meses na Sala de Situação da Sedam.
A captura das imagens é feita pelo satélite indiano “RapidEye”, com base nas coordenadas indicadas por GPS, escala de 1:50.000, que permite aproximar quatro vezes mais os dados de levantamentos anteriores.
Em 2015, as equipes já realizaram estudos nas microrregiões de Vilhena, Pimenta Bueno, Alta Floresta e Santa Luzia. Para rastrear todo o Estado, o mapa de Rondônia foi divido em 378 folhas, cada uma com dez “pontos visíveis”, no total de 3.780 pontos, que são as confluências de estradas, marco de fazendas, limites territoriais entre municípios e confluências de rios.
Para subsidiar projetos, a base de dados depende de normatização junto à Diretoria de Serviços Geográficos do Exército (DSG). Em seguida, as informações são incorporadas ao sistema cartográfico nacional, sujeitos à disciplina de plano e instrumentos normativos que tornam possível subsidiar vários projetos de zoneamento e de desenvolvimento nas instâncias federal e estadual. “Serve inclusive, para definir divisas municipais e orientar projetos de construção de estradas”, disse Lisboa.
Fonte: SESDEC
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