A situação agrava-se enquanto não houver uma chuva torrencial para molhar a terra e dissipar a fumaça
Rondônia está em guerra contra a seca, o fogo e a fumaça que invadem o estado. Apesar dos esforços intensos para combater os incêndios dentro do território rondoniense, o perigo maior agora vem de regiões vizinhas, especialmente do Mato Grosso, onde as queimadas permanecem em grande escala. A situação agrava-se enquanto não houver uma chuva torrencial para molhar a terra e dissipar a fumaça.
Segundo o governador Marcos Rocha, as queimadas dentro de Rondônia estão sendo monitoradas e combatidas com o máximo empenho das forças estaduais e federais. Ele citou como exemplo a luta contra o fogo no Parque Guajará-Mirim e na Reserva Soldado da Borracha. No final de agosto, mais de 2.300 hectares foram atingidos, mas, graças aos esforços intensos das equipes de bombeiros e outros envolvidos, essa área foi reduzida para 800 hectares em apenas dez dias.
Apesar das vitórias locais, a fumaça que cobre o céu de Rondônia continua sendo uma grande preocupação. “Fora do nosso território, contudo, não podemos tomar medidas contra o fogo”, lamentou o governador, destacando que as queimadas no Mato Grosso e até mesmo na Bolívia, dependendo da direção do vento, contribuem para a poluição atmosférica que afeta o estado.
A situação se agravou nesta quarta-feira, quando vídeos assustadores chegaram às mãos de Marcos Rocha, mostrando grandes focos de incêndio ao longo da BR-364, no Mato Grosso. A fumaça espessa gerada por esses incêndios pode invadir Rondônia, piorando as condições de ar para a população e aumentando os riscos à saúde.
Enquanto as forças de combate ao fogo seguem atuando com determinação em Rondônia, o estado ainda depende de mudanças climáticas e da cooperação de estados vizinhos para vencer a batalha contra as queimadas e a densa fumaça que insiste em permanecer.
FONTE: JH NOTICIAS
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