A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Porto Velho, apesar de estarem instalados em uma sede nova no bairro Igarapé, vive uma situação de penúria. As doações estão escassas e está faltando quase tudo para atender os alunos.
Na semana passada estive na nova sede e conversei com a vice presidente, Sra. Auxiliadora e com a secretária Vanessa. Conversamos sobre os problemas da APAE, conheci o prédio e pude constatar o tamanho do problema que passa aquela Associação. Imaginem os senhores(as), sete salas de aula lotada de alunos especiais, as 14 horas e sem nenhuma central de ar ou ventilador para amenizar o calor desse horário aqui em nossa capital…
Segundo a direção, políticos só aparecem em período de campanha e apenas para tirar fotos e nunca mais retornam.
DOAÇÃO RONDONCAP
Falta de tudo na nova sede, desde o papel higiênico até a mistura para a merenda dos alunos.
Questionei então a vice presidente e a secretária, como estaria sendo aplicado o recurso do RONDONCAP, e minha surpresa foi tamanha quando ambas me falaram que “NUNCA RECEBERAM UM CENTAVO SEQUER DO RONDONCAP!”
D. Auxiliadora me explicou que essas doações são enviadas diretamente para a APAE Brasil através da APLUB, (Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil) que é uma empresa de previdência privada e capitalização sem fins lucrativos sediada no Rio Grande do Sul, e que de lá ela distribui para a “matriz” em Ariquemes e que ai sim, é feito a distribuição desses valores para as regionais, mais que nunca chegou nenhum centavo em Porto Velho.
Tentei contato com a Presidente da APAE/RO, Sra. Hilda Salvate, pelos telefones me passados pela vice presidente Auxiliadora, mas ela não atendeu minhas ligações.
Fui informado também que não adiantaria procurar o RONDONCAP aqui porque eles também se recusam a dar informações.
Portanto: “Para onde está indo as doações de Porto Velho?”
FONTE: http://blogdocarloscaldeira.com/?p=221
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