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Robô captura imagens do interior de reator de Fukushima, no Japão

Imagens, além de outros dados captados por sensores do aparelho, permitirão desenvolver métodos para a retirada segura do combustível gasto.

Um robô conseguiu entrar pela primeira vez no reator número dois da usina nuclear de Fukushima, no Japão, para avaliar seu estado e filmar a parte interna, um passo fundamental para sua complicada desativação. Assista ao vídeo.

As imagens, além de outros dados captados por sensores do aparelho, como temperatura e nível de radiação no núcleo do reator, permitirão desenvolver métodos para a retirada segura do combustível gasto, conforme informou a empresa operadora da usina, a Tokyo Electric Power (TEPCO), à Agência Efe nesta sexta-feira (27).

Os reatores 1, 2 e 3 sofreram fusões parciais nos núcleos por causa do desastre que originou o terremoto e o tsunami de março de 2011, e conhecer o estado exato das barras de combustível radioativo é fundamental para seu manejo e retirada. No caso da unidade 2, acredita-se que o combustível se fundiu o suficiente para perfurar o compartimento de pressão e se acumular no fundo de contenção.

O vídeo feito pelo robô e divulgado pela TEPCO mostra uma plataforma metálica sob o compartimento de pressão, onde existe uma substância escura que poderia proceder das barras de combustível nuclear.

O robô, desenvolvido pela Toshiba e com formato de escorpião, conseguiu entrar no reator através de um encanamento na quinta-feira. Dois dias antes, houve uma tentativa fracassada, quando a câmera que ele levava ficou presa no duto.

Desde agosto de 2015, os técnicos da TEPCO tentam sem sucesso realizar esta operação. A dificuldade se devia à presença de escombros que bloqueavam as vias de acesso para o aparelho ou aos altos níveis de radiação detectados em um dos pontos a partir de onde o robô era operado remotamente. No próximo mês, a TEPCO deve introduzir um segundo robô no reator para fazer testes extras.

A retirada de combustível é o processo mais complexo dentro dos trabalhos de desmontagem – que levarão de três a quatro décadas – da central, palco do pior acidente nuclear da História desde o de Chernobyl (Ucrânia), em 1986.

Fonte: G1

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Gomes Oliveira

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