Já foram retiradas cerca de 300 toneladas de lixo e entulhos de ruas, avenidas, praças e canais
Mesmo sem comprar uma máquina sequer, sem contratar nenhum novo operário e nenhuma prestadora de serviços nas secretarias de ponta como Obras (Semob), Serviços Básicos (Semusb) e Trânsito (Semtran), Desenvolvimento Urbano (Emdur), a prefeitura já soma mais de quarenta frentes de trabalho simultâneas espalhadas pelo município. Só da Semusb são mais de 20 frentes.
Para o prefeito dr Hildon, o volume de trabalho que está sendo feito mostra que o que faltava ao município era mesmo gestão. “Com o mesmo número de máquinas e de servidores estamos fazendo muito mais do que esperávamos. Sei que é um trabalho árduo e extenuante, mas nossa meta é tentar resgatar logo neste primeiro ano os quatro anos de abandono a que nossa capital foi relegada. Nossos secretários estão de parabéns, mas não vamos abaixar a guarda”, alertou o prefeito dr Hildon Chaves em tom de convocação.
NOVA CARA
Nesta semana a Semusb levou para a avenida Rio de Janeiro a operação de limpeza e urbanização nos canteiros centrais, a partir do bairro do Roque, até a avenida Mamoré, na região leste da cidade, numa extensão de cinco quilômetros, com rebaixamento de grama, poda de árvores, ajardinamento, limpeza de canais, ‘bocas de lobo’, etc..
O trabalho nos canteiros centrais foi feito também nas avenidas Rio Madeira, Costa e Silva, Mamoré e Tiradentes. A iniciativa tem tido grande impacto na opinião pública, principalmente, em função do pouco tempo, menos de 40 dias de gestão, em pleno inverno amazônico, com muita chuva e, ainda, sem recursos financeiros especialmente alocados para isso.
“Estamos trabalhando com o pouco equipamento disponível, apesar das condições climáticas, incluindo sábado e domingo para dar uma nova ‘cara’ à cidade”, disse o secretário Wellen Prestes, no cruzamento das avenidas Rio de Janeiro com Buenos Aires, no bairro Nova Porto Velho, onde estava fazendo desobstrução de canal.
Apesar de atribuições distintas, vários setores somam esforços para ajudar a melhorar o aspecto de regiões da cidade antes esquecidas. “Estamos, desde o início da gestão do dr Hildon baixando toda a grama, podando árvores, fazendo ajardinamento, roça e pintura, além de desobstrução de canais, varrição e o emprego de jatos d’água com carros-pipa, somando forças com as secretarias de Obras e de Meio Ambiente”.
EDUCAÇÃO
São mais de 20 pessoas do quadro próprio da Semusb que fazem o trabalho. Mesmo nas ruas e avenidas em que não há canteiros, as atividades são as mesmas, de onde já foram retiradas cerca de 300 toneladas de entulho. Apesar do esforço e dedicação, a Semusb ainda se depara com a falta de urbanidade de algumas pessoas. Em alguns locais onde foi feita a limpeza, como na avenida Jorge Teixeira, de onde saíram 25 caçambas entulhos, poucas horas depois havia lixo jogado.
Para o titular da Semusb, o mais complicado está sendo feito agora. Depois, as frentes de trabalho serão apenas para a manutenção, “o que não será pouca coisa, inclusive com o emprego de caminhões desentupidores de fossa”.
ASSALTOS
Além disso, vêm sendo realizadas pinturas de meio-fio e plantio de árvores e grama e desobstrução de esgoto. O pessoal que trabalha com varrição e pintura, que atua durante a noite, além da preocupação em fazer o serviço, agora tem sido vítima de ações de assaltantes, que levam telefones celulares e outros pertences pessoais.
ALAGAMENTOS
A Semusb trabalha também para eliminar os pontos críticos de alagamento por causa das chuvas, como é o caso da avenida Jorge Teixeira, onde foram eliminadas as bocas de lobo, substituídas por canaletas, que facilitam tanto o fluxo de água como sua limpeza.
PRAÇAS
Até agora, as equipes da Semusb fizeram a limpeza geral de 14 praças públicas nas zonas central e leste de Porto Velho, operação que terá continuidade, informa Prestes.
RISCOS
Durante a manhã desta terça-feira [7], uma retroescavadeira da Semob iniciou a limpeza do Canal dos Tanques, no cruzamento da avenida Sete de Setembro com a rua Miguel Chaquian, onde há um problema crônico de entupimento por conta de entulhos que são jogados no canal. Além dos riscos que isso representa à saúde pública, há também moradias que podem a qualquer momento desabar no canal devido às edificações precárias.
Texto e fotos Comdecom
Add Comment