Vitória foi confirmada às 18h42 deste domingo, com 89,78% das urnas apuradas na capital paulista
O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi reeleito neste domingo (27) para mais um mandato de quatro anos. A vitória foi confirmadas às 18h42, com 89,78% das urnas apuradas. O emedebista aparecia com 59,56% dos votos válidos, contra 40,44% de Guilherme Boulos (PSOL).
O resultado confirma os cenários mostrados nas últimas pesquisas eleitorais, que davam uma ampla margem de intenção de voto no atual prefeito.
A cidade de São Paulo representa 27,1% de todo o eleitorado do estado, segundo o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo). Nesta eleição, 9.322.444 pessoas estavam aptas a votar na capital paulista.
O segundo turno da campanha eleitoral foi marcado pelo apagão que afetou 3,1 milhões de consumidores na Grande São Paulo — a maioria na capital — em 11 de outubro, após um forte temporal. A campanha de Boulos buscou responsabilizar a administração municipal, e Nunes, pelos transtornos.
O prefeito, por outro lado, focou em mostrar que estava atuando para tirar a Enel de São Paulo, e que a concessão é controlada pelo governo federal.
O emedebista terminou o primeiro turno como o candidato mais votado, com 29,48% (1.801.139 votos); Boulos obteve 29,07% (1.776.127 votos).
Ricardo Nunes tem 56 anos e era vice de Bruno Covas (PSDB), que faleceu em maio de 2021. Pouco antes disso, ele já havia assumido as funções de chefe do Executivo municipal em virtude da doença do então prefeito.
Filiado ao MDB desde os 18 anos, Nunes é empresário e foi vereador de São Paulo pelo partido por dois mandatos: de 2013 a 2016 e de 2017 a 2020. Ele foi presidente da Aeseul (Associação Empresarial da Região Sul) e fundou a Adesp (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a Abrafit (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).
Durante a campanha, Nunes teve que lidar com acusações de adversários envolvendo a operação da polícia que investiga uma suposta quadrilha que ficou conhecida como “máfia das creches” em São Paulo. Um boletim de ocorrência de violência doméstica, registrado pela mulher dele, Regina, em 2011, também voltou ao centro das discussões. Os dois assuntos são rechaçados por ele.
Integram a coligação que elegeu Nunes, além do MDB, o Progressistas, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Mobilização Nacional e União Brasil. Essa construção política rendeu ao prefeito o maior tempo de TV no primeiro turno.
FONTE: R7.COM
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