Tempo Real

Reforma Política, Uma sinuca de Bico- por Arnaldo Buiu

Em uma visão muito simplória daquilo que esta acontecendo na câmara dos deputados federais, entendemos que, tudo pode acontecer, inclusive nada.

Entretanto, caso venha acontecer alguma mudança essa ocorra somente no tocante a já adiantada votação ocorrida tanto no senado federal quanto na câmara, que determina o fim das coligações partidárias, devendo a regra ser aplicada nessas próximas eleições.

Caso ocorra a mudança, alguns políticos no Brasil estarão sendo obrigados a sair à procura de nomes capazes de alavancarem uma boa soma de votos, convencendo os a filiarem em vossas fileiras, afim de ao menos esses terem esperanças de elegerem pela legenda da qual são caciques de si próprios e que nas eleições essa agremiação possa atingir o tão criticado coeficiente eleitoral vigente nas regras atual, possibilitando lhes a reeleição.

Assim sendo, vejo que, uma maioria de representantes na câmara federal estará em apuros, senão vejamos:

Ambos, lastreados pela vigência da lei atual, buscam formas e formulas que venham atender seus interesses políticos partidários acertam em Brasília a condução de um partido para capitanear no seu estado, ou seja, manter se no controle de uma legenda, para quando chegar às eleições o parlamentar possa negociar com as outras siglas uma melhor composição que venha garantir um novo mandato.

Em Rondônia não é diferente.

Nada mais nada menos do que seis dos nossos oito representantes são isolados em agremiações diferentes, com a ressalva apenas para os deputados Lucio Mosquini e Marinha Raupp , consortes de única legenda, ambos pertencem ao PMDB.

Com o advento da aprovação de lei que proibirá coligações entre partidos políticos as primeiras dificuldades surgiriam, o que aconteceria à medida que ao manter as regras do coeficiente eleitoral da eleição proporcional, nenhum dos nomes a qual citarei acreditam terem votos suficientes para atingi-lo sozinho garantindo lhe a reeleição.

E nesse diapasão, os deputados MARCOS ROGÉRIO, EXPEDITO NETO, NILTON CAPIXABA, GARÇON E LUIS CLAUDIO e MARIANA CARVALHO com certeza já estão elaborando um plano B que venham lhes garantir a continuidade do mandato.

O mais irônico de tudo isso é que com o prazo minguado para que e tal reforma política possa avançar, a única alternativa de momento seriam esses pajés políticos de si mesmos seria acelerarem tal mudança e votarem o DISTRITÃO, sendo assim cairia por terras o voto proporcional e entraria em cena o voto majoritário onde os mais votados seriam os eleitos, em particular o que acho justo.

Porém, alardeiam se com o DISTRITÃO traria consigo o enfraquecimento dos partidos políticos, o que é uma balela, pois, uma vez que o mandato pertence ao partido em especial nesse caso, em função da lei da fidelidade partidária não a o que discutir, pois sendo eleito mesmo com voto majoritário, o representante não desvincula se da regra e continua tendo que obedece- La sem prejuízos das demais competências.

Agora, a permanecer as regras atuais e com o fim das coligações, ou esses deputados formam quadro suficiente para a disputa eleitoral dentro do seu partido ou então impositivamente terão de abandonarem suas legendas migrando para outra que possibilitem os à reeleição.

Por fim faço aqui um destaque em especial, talvez haja nesse meio uma exceção, o deputado Marcos Rogério no meu pensar é o único tranqüilo nesse imbróglio, pois com a sua ascensão política e as constantes aparições em temas de destaque nos meios televisivos, onde é instado a opinar, esse parlamentar tem se portado impecável nos seus posicionamentos, transformando hoje sem duvidas como a autoridade política mais importante do nosso estado, o por via da regra lhe garantirá uma vaga em qualquer das grandes legendas que estejam preparadas para disputarem as eleições de 2018 sobre as regras sem as coligações.

Explico, com o cabedal adquirido na mídia e por ser um jovem deputado com musculatura moldada por suas ações no combate a corrupção o vejo hoje como um dos mais fortes nomes para concorrer ao senado federal, onde arriscando um palpite, de que por ser uma eleição onde renovará dois terços da câmara alta esse moço chegaria com uma votação estupenda e galgaria a primeira colocação na disputa, com isso, vejo que ele terá força de exigir de caciques como Expedito Junior, Confúcio Moura e Valdir Raupp, lhe disponibilize uma vaga na suas agremiações para que dispute a reeleição como deputado federal, pois em caso contrario ele parte para a disputa ao senado, tudo o que os grandes caciques não desejam.

Autor: Arnaldo Buiu

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