Notícias falsas intimidam pais e comprometem a imunização de crianças
Após um mês de atendimento e com estratégias que facilitam a vacinação, o município de Porto Velho alcançou apenas 16% das crianças com a vacina pediátrica contra a covid-19. O principal entrave para a imunização desse grupo continuam a ser as notícias falsas disseminadas nos meios digitais. Na contramão disso, a eficácia dos imunizantes já está comprovada diante da redução dos índices de internações, casos graves e óbitos pela doença.
“A vacina contra a covid-19 é segura. Representa uma grande conquista da ciência para enfrentar a pandemia do coronavírus”, afirma a secretária municipal de saúde, Eliana Pasini.
Os pontos de vacinação instalados nas unidades básicas de saúde e no Porto Velho Shopping atendem ao público infantil, de 5 a 11 anos. A população acima de 12 anos também recebe a vacina nesses locais.
RURAL
O impacto negativo das “fake news” ocorre também na área rural, onde até pessoas já vacinadas resistem a estender a proteção aos filhos. O problema é relatado por vacinadores, que se esforçam para fazer com que este problema seja superado.
Segundo Elizeth Gomes, gerente de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), as falsas informações prejudicam a proteção das crianças. “Toda vacina do calendário regular pode ter reação, mas não há casos graves. É preciso que nossas crianças retornem com segurança às aulas”, recomenda.
EFICIÊNCIA COMPROVADA
A difusão das “fake news” contraria orientação do Ministério da Saúde, que coordena o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19.
“Só assim vamos ser efetivos e evitar formas graves de doença, que pode levar à morte não só na região Norte como no Brasil”, afirmou o ministro Marcelo Queiroga, no dia 22 de janeiro, durante uma mobilização para fortalecer a vacinação.
Na mesma ocasião, o ministro lembrou que a segurança dos imunizantes já foi atestada pelas principais agências reguladoras do mundo.
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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