O vice-líder do Governo no Congresso Nacional, senador Marcos Rogério (DEM-RO), questionou a pesquisadora e ativista, Jurema Werneck, durante oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, nesta quinta-feira (24.6), sobre o número de mortes que, segundo ela, poderia ter sido evitado no Brasil, durante a pandemia da Covid-19.
“Que tipo de políticas a senhora defende que fariam o milagre de termos evitado 305 mil mortes no país, como afirmou que seria possível? ”, questionou o senador. Quando confrontada, porém, Jurema Wernech não conseguiu explicar como o Governo poderia ter atuado, na prática, para conter o avanço da pandemia e reduzir o número de vítimas pela doença.
“Não se combate a Covid com teoria! Fiz esse questionamento exatamente para mostrar como é superficial esse tipo de afirmação, com tanta certeza, sobre a possiblidade de se evitar o número de mortos com essa ou aquela política. O Coronavírus não respeita barreiras políticas, ideológicas, econômicas ou sociais”, ressaltou Marcos Rogério.
Sobre a afirmação de que, durante a pandemia, a infecção por Covid foi cinco vezes maior entre as populações indígenas, Marcos Rogério questionou o professor de Educação Física e pesquisador, Pedro Hallal, sobre a metodologia de pesquisa utilizada. E ficou surpreso ao saber que a pesquisa não ouviu nenhum indígena que vive em aldeias. “Essa pesquisa levou em consideração apenas índios urbanos, não aconteceu em terras indígenas?”, indagou o senador.
“Dados oficiais apontam 9 óbitos para cada 10 mil indígenas, enquanto que na população geral a relação é de 24 óbitos por 10 mil. Com base em que essa pesquisa apresenta números tão absurdamente maiores? Pesquisa tem método, tem público-alvo e essas perguntas não são respondidas nessa pesquisa”, concluiu. O senador lembrou, ainda, que 83% dos indígenas aldeados, no Brasil, já tomaram a primeira dose de vacina e 73% a segunda dose.
“Estamos ouvindo ativistas em vez de médicos e especialistas que estão na linha de frente combatendo o avanço da Covid-19”, finalizou Marcos Rogério.
FONTE: ASSESSORIA
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