Se aprovado, o plebiscito constitucional permitirá que o presidente da Rússia permaneça no poder depois de 2024, quando termina seu mandato atual
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, votou nesta quarta-feira (1º), no dia decisivo do plebiscito constitucional. Se aprovado, permitirá que o chefe do Kremlin permaneça no poder depois de 2024, quando termina seu mandato atual.
Como sempre fez desde que assumiu o país, em 2000, Putin escolheu votar no colégio eleitoral localizado na sede da Academia de Ciências da Rússia, na capital russa.
O mandatário, que não usava máscara e luvas, optou por não fazer declarações aos poucos meios de comunicação autorizados a acompanhá-lo.
Ontem (30), Putin dirigiu-se à nação para incentivar os russos a votar. Em todo o país, 109 milhões de russos estão aptos a votar nos mais de 96 mil colégios eleitorais.
Ao mesmo tempo, mais de 56% já participaram do plebiscito por meio de uma votação antecipada, de acordo com a CEC (Comissão Central Eleitoral), que estendeu o período de votação em uma semana para evitar multidões nas faculdades eleitorais e uma possível surto de covid-19.
No total, os russos estão votando hoje 206 emendas à lei fundamental, embora a mais importante, segundo os especialistas, seja a emenda que permitiria a Putin se candidatar à reeleição em 2024, algo que é impedido pela atual Carta Magna.
De acordo com os dados mais recentes divulgados hoje, a Rússia acumula 654.405 casos do novo coronavírus, após adicionar confirmar outras 6.556 infecções nas últimas 24 horas.
Em Moscou, foco da pandemia na Rússia, foram detectados entre ontem e hoje 611 novos casos de covid-19, um dos números mais baixos dos últimos meses, segundo as autoridades.
FONTE: EFE
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