Proposta de dr Hildon para esgoto é referendada pela Folha de São Paulo

A proposta de estabelecimento de parcerias público privadas para a implantação de rede de esgoto sanitário, alternativa que vem sendo defendida pelo candidato a prefeito dr Hildon Chaves desde o início da campanha eleitoral foi tema de editorial da Folha de São Paulo, na edição desta quarta-feira (26). O jornal cita a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, que na semana passada afirmou:”Quanto mais eu conheço dados do setor [saneamento básico], mais envergonhada eu fico”.

Na opinião da FSP, essa vergonha deveria ser mesmo “o sentimento predominante no Brasil diante do desempenho constrangedor nessa matéria. Ocupamos o 112º lugar numa lista de 200 países classificados segundo o nível de acesso a água e esgoto”, informa.

A alternativa de lançar mão de PPPs para o saneamento básico (redes de água e esgoto) vem sendo enfaticamente defendida por dr Hildon desde os primeiros dias de sua campanha. Enquanto isso, na contramão da modernidade e inovação na gestão pública, seu adversário vem defendendo com a mesma ênfase a ideia de levar adiante o projeto elaborado pela Caerd que, segundo o Tribunal de Contas da União, está superfaturado em mais de R$ 200 milhões.  “Talvez isso explique a insistência”, observa dr Hildon.

“Embora seja quase impossível para o poder público investir nessas obras caras –por mais que elas tragam enormes ganhos futuros, sobretudo em saúde pública—, ainda viceja no Brasil a noção equivocada de que água e esgotos são competência estatal exclusiva”, diz trecho do editorial da Folha.

O editorial do jornal compartilha da mesma opinião do candidato tucano, no sentido de que “não há por que manter o capital privado longe desse campo”. Informa ainda que “em Tocantins, todos os municípios têm como operador a Odebrecht Ambiental, assim como 12 cidades paulistas”.

Numa coincidente sinergia, a Folha de São Paulo conclui o editorial “Saneamento Esgotado” com uma sentença quase que diariamente repetida por dr Hilhon: “Essa parece ser, hoje, a única via para romper com a vergonhosa estagnação”, encerra a opinião.

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