Para tentar mitigar os efeitos da primeira manifestação de servidores públicos da Educação, realizada na manhã desta quinta-feira (27) em frente ao Prédio do Relógio, o prefeito Léo Moraes tenta, mais uma vez, usar cortina de fumaça culpando o antecessor, ex-prefeito Hildon Chaves.
Em alguns veículos de comunicação e páginas de humor contratados para defender o atual prefeito, pagos por Léo por meio de distribuição de cargos públicos, profissionais da educação teriam afirmado que a manifestação era para cumprimento de compromisso firmado pelo ex-chefe do Executivo Municipal.
Ocorre que, durante o período eleitoral, o próprio Léo Moraes apresentou um cronograma de trabalho para sanar “problemas da educação”. Nos 30 primeiros dias, faria a suspensão imediata do Ponto Eletrônico, envio de mensagem para a Câmara com projeto de lei instituindo o pagamento do piso salarial, pintura da estrutura física e manutenção dos equipamentos das escolas para início do ano letivo, reorganização das rotas e transporte para atender também os professores, instalação de Starlink em todas as escolas ribeirinhas e da zona rural, distribuição de uniformes, material escolar e tênis para os alunos. Até agora, a única promessa cumprida foi a retirada do ponto.
Na contramão do que havia prometido, o atual prefeito acelera processos de adesão de atas de registro de preços. Uma delas, no valor de 2 milhões de Reais, é para compra de lancheiras para crianças que, por lei, têm direito a refeição nas escolas.
FONTE: FOLHA RONDONIENSE – AUTOR: GERSON COSTA
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