Arábia Saudita lidera coalizão internacional para derrotar rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, que tomaram a capital do Iêmen
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, discutiu com o príncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman os esforços para encerrar a guerra de oito anos no Iêmen, disse o governo dos EUA.
A reunião na noite de domingo (7) na Arábia Saudita ocorre em um momento de tensão nas relações entre Washington e Riad, obscurecidas por diferenças que vão desde questões de direitos humanos até a produção de petróleo do reino.
Sullivan e o príncipe Mohamed, que é o governante de fato do reino rico em petróleo, “discutiram o progresso nas negociações para consolidar ainda mais a trégua de 15 meses do Iêmen e os esforços liderados pela ONU para acabar com a guerra”, disse a Casa Branca em uma afirmação.
A Arábia Saudita, vizinha do Iêmen, lidera uma coalizão internacional desde 2015 para derrotar os rebeldes Houthi, grupo apoiado pelo Irã, que tomou a capital do Iêmen no ano anterior.
Desde abril de 2022, vigora uma trégua amplamente respeitada, apesar de expirar oficialmente em outubro.
No mês passado, o emissário saudita Mohamed Al Jaber liderou uma delegação que viajou à capital do Iêmen, Sanaa, para negociar com os houthis e “estabilizar” a trégua.
A delegação deixou o país sem um acordo de trégua, mas com o compromisso dos rebeldes de realizar uma segunda rodada de negociações, segundo fontes dos governos houthi e iemenita.
Muitos observadores acreditam que a Arábia Saudita está tentando encerrar seu envolvimento militar com o Iêmen, e vários analistas dizem que a negociação com os houthis foi motivada pela reconciliação surpresa com o Irã, anunciada em março, graças à mediação chinesa.
FONTE: AFP
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