Entre 17 de agosto a 6 de outubro, pasta contabilizou apreensão de R$ 22,7 milhões e prisões de 30 candidatos
Em 21 dias de operação, feita durante o período das eleições, o Ministério da Justiça registrou 4.556 crimes eleitorais e 576 prisões, sendo 30 de candidatos. Das ocorrências, registradas entre 17 de agosto a 6 de outubro, boca de urna e compra de votos representam os maiores flagrantes, com 1.179 e 765 casos, respectivamente. Na sequência, aparecem outros crimes eleitorais (596) e propaganda eleitoral irregular (399). No total, R$ 22.751.758 foram apreendidos.
Apenas no dia do pleito, que ocorreu em 6 de outubro, foram notificados 3.089 crimes eleitorais e 536 prisões, sendo 23 de candidatos. Segundo o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, foram apreendidos R$ 638.654, além de 53 veículos em uso para transporte irregular de eleitores. Os dados apontam, ainda, que Rio de Janeiro foi o estado com maior valor apreendido, totalizando R$ 218.339.
Em relação aos crimes, Belo Horizonte (760), São Paulo (239) e Salvador (194) foram as cidades com maiores ocorrências.
A propaganda de boca de urna envolve o uso de cabos eleitorais e outros eleitores que vão à seção eleitoral, no dia da votação, para promover e pedir votos para seu candidato ou partido.
No último dia 6, 155.912.680 eleitores estavam aptos a votar para eleger representantes aos cargos de prefeito e vereador em 5.569 municípios. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as eleições contaram com 463.388 candidatos registrados.
Veja o ranking de crimes eleitorais registrados durante a operação:
- Boca de urna: 1.179 (25,9%)
- Compra de votos/corrupção eleitoral: 765 (16,8%)
- Outros crimes eleitorais: 596 (13,1%)
- Propaganda eleitoral: 399 (8,8%)
- Violação ou tentativa de violação do sigilo do voto: 271 (5,9%)
FONTE: R7.COM
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