Policial

Preso em Porto Velho, chefe da Rocinha nega ser traficante e se diz injustiçado

Ele também negou a autoria de conversas registradas pela justiça em um aplicativo de telefone onde supostamente estaria dando ordens sobre o controle da criminalidade do morro. 

Acusado de crimes como tráfico, associação para o tráfico e corrupção ativa, e considerado o chefe do tráfico no morro da Rocinha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, prestou depoimento à Justiça através de videoconferência da cidade de Porto Velho, onde está preso, para o Fórum do Rio de Janeiro.

Rogério 157 jamais havia prestado qualquer esclarecimento às autoridades. O depoimento foi coletado no final do mês de abril, porém apenas agora a imprensa teve acesso ao relato do homem apontado como um dos traficantes mais poderosos do país.

Ao juiz e ao MP, Rogério negou todas as acusações, de acordo com ele, nunca coordenou o tráfico na região e estava morando em uma cidade no interior de Minas Gerais como entregador após sair da cadeia, onde foi preso em 2010 por um ataque à um hotel no Rio de Janeiro.

Ele também negou a autoria de conversas registradas pela justiça em um aplicativo de telefone onde supostamente estaria dando ordens sobre o controle da criminalidade do morro.

“Isso é uma tremenda injustiça, nunca fui ‘frente’ (chefe). Trabalhava, excelência, em bicos, não com carteira assinada. Em Governador Valladares, eu era motoboy, excelência”, disse Rogério.

Fonte: JH Notícias

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