Ninguém joga bem sozinho. “As grandes coisas nos negócios nunca são feitas por uma pessoa só. Elas são feitas por um time” (Steve Jobs).
PRESIDENTE E GOVERNADORES SE ALIAM CONTRA QUEIMADAS
O presidente da República, Jair Bolsonaro, convidou os governadores dos estados da Amazônia para discutir a questão das queimadas área, na terça-feira (27), no Palácio do Planalto. Com a presença dos governadores ou representantes dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão, o encontro teve um tom único sobre as ações regionais, para que resultem em desenvolvimento consonante com o bioma local. O presidente Jair Bolsonaro fez questão de perguntar, a cada governador, qual a área do estado é específica para proteção e qual pode ser utilizada para desenvolvimento sustentável. O governador Marcos Rocha defendeu que no mês de agosto e setembro sempre há queimadas, por conta do período da seca. Ressaltou ainda que o estado só utiliza cerca de 33% da área total para quaisquer atividades. O presidente Bolsonaro definiu que até a quinta-feira da próxima semana (5), o ministro chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni, juntamente com outros ministros ligados ao assunto, irá com cada governador, ou assessoria, para finalizar um pacote de medidas a ser enviado ao Congresso Nacional.
NOVA REDE DE SUPERMERCADOS
Nos bastidores circula a notícia de que uma família tradicional no ramo de supermercados prepara a entrada no mercado de Porto Velho de uma nova rede, que teria o nome de “Meta 21”. Um dos locais dos três primeiros supermercados da rede seria o antigo Gonçalves da Mamoré.
O ELEFANTE BRANCO DA AMAZÔNIA
O Centro de Biotecnologia da Amazônia foi uma iniciativa do Governo do Brasil, em parceria com a comunidade científica e o setor privado, para desenvolver novas tecnologias a partir de pesquisas integradas, que seriam realizadas por uma rede de laboratórios regionais e nacionais. Construído com recursos da Superintendência da Zona Franca de Manaus, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o Centro de Biotecnologia da Amazônia localiza-se no Distrito Industrial de Manaus. É uma área de 12 mil m2 de área construída onde estão integrados um complexo com 26 laboratórios, central de produção de extratos, instalações para incubação de empresas, alojamentos para pesquisadores e instalações de apoio administrativo e à pesquisa. Inicialmente Na primeira o Centro deveria priorizar os trabalhos nas áreas de fitoterápicos, cosméticos e extratos, criando produtos e processos produtivos d a flora e a fauna amazônicas. A ideia é fantástica, o problema é a realização. Foi feito um investimento imenso, até agora, sem resultados práticos e o projeto é chamado de “Elefante Branco”.
ANIMAL EM EXTINÇÃO
O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) foi inaugurado em 2004, mas, o que se esperava, em termos de evolução, não aconteceu.Esta semana bolsistas realizaram protesto para tentar salvar a instituição do declínio. Isto porque o convênio Nº 001/2014 celebrado entre Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) – responsável pela gerência do CBA – e Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB), vai expirar e não foi renovado. São 48 pesquisadores que trabalham em áreas de pesquisa da farmácia, agronomia, botânica, biologia, química e que estão vendo o resultado de seus trabalhos irem por água abaixo e, pior, saem sem qualquer rescisão trabalhista e perspectiva. O governo federal gastou R$ 100 milhões para erguer e estruturar o CBA. Há propostas em curso de transformá-lo em uma empresa pública ou uma organização social, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), mas, sem qualquer definição ainda. Existem por lá uma enormidade de equipamentos, entre eles microscópico, cromatógrafo, micro-ondas, câmaras de crescimento, câmaras de climatização, que já estão a dois anos sem receber qualquer tipo de manutenção. A Suframa, responsável por 70% dos recursos aplicados, informa apenas que está analisando o que deverá ser feito.
COMPRAS DE PRODUTOS DE LIMPEZA CRESCEM NO CURTO PRAZO
Entre o consumo de produtos massivos (FMCG), a cesta de produtos de limpeza é a que apresenta melhores resultados positivos no curto prazo no Brasil. Apesar de ter tido retração de 1,1% de unidades no ano de 2018 para 2019, ela ganhou 2,4% em unidades do primeiro para o 2º trimestre deste ano. Além de ter crescido também 1,8% de volume ponderado neste período, segundo levantamento da multinacional de painéis de consumo Kantar apresentado na 14ª edição do Anuário ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional). Neste cenário, os amaciantes de roupa, produtos multiuso e limpeza perfumada são os que têm melhor performance da categoria. Eles tiveram aumento de 2,5, 2,2 e 2,1 pontos de penetração, respectivamente, no 1º semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior. A nova dinâmica familiar é uma das razões por trás do desempenho destes produtos específicos. O contexto atual é de mais mulheres trabalhando fora, mais mães acima dos 35 anos, aumento da expectativa de vida e queda do número de integrantes das famílias, aliado à ressignificação do papel do homem, a divisão de tarefas e a busca por tornar atividades diárias mais simples.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL – JORNALISTA
Add Comment