A Prefeitura de Porto Velho recebeu na tarde de terça-feira (6), da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a informação que receberá um repasse de R$ 50 mil em medicamentos e cestas básicas para auxiliar as vítimas da enchente do Rio Madeira e atender pessoas acometidas por doenças diversas. A parceria foi firmada com o Município através da Defesa Civil. O coordenador municipal da Defesa Civil, José Pimentel, foi quem recebeu os líderes da entidade religiosa – o presidente Luiz Alberto Lourenço de Matos e o 1° conselheiro Alcemir Arruda. Também participaram do encontro, a diretora do Departamento de Média e Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Francisca Nery, e o diretor da Divisão de Farmácia, Jucá Ceccon. Pimentel agradeceu e informou que a prefeitura já vinha trabalhando em parceria com a entidade, que disponibilizou pessoas para higienizar as roupas doadas aos desabrigados, além de ceder voluntários. Depois de fazer um breve relato sobre as ações desencadeadas para assistir as famílias impactadas pela enchente e os desafios enfrentados, o coordenador da Defesa Civil informou que no momento a maior necessidade é de alimentos e remédios. “A empresa contratada para fornecer as cestas básicas não cumpriu com o contrato”, disse. Jucá Ceccon falou das carências de medicamentos, devido à grande demanda, e passou uma lista aos religiosos, já que a compra será feita diretamente pela igreja e depois os produtos repassados ao Município. Junto com Francisca Nery, Ceccon priorizou remédios para cardíacos, alergias, dores e soro fisiológico, dentre outros. “Alguns dos nossos estoques estão seriamente comprometidos”, acrescentou o diretor da Divisão de Farmácia. De acordo com Luiz Alberto, os recursos para ajudar a prefeitura foram doados pela sede administrativa da igreja nos Estados Unidos, atendendo solicitação dos membros de Porto Velho, que explicaram a situação de calamidade ocasionada pela cheia do Rio Madeira. “Trabalhamos com auxílio humanitário no mundo inteiro, sempre que há necessidade”, afirmou. O religioso também explicou que, seguindo as normas da entidade, eles próprios farão a cotação de preços, comprarão o que foi solicitado e entregarão para a prefeitura. “Parte do recurso será empregada na compra de remédios e outra, na aquisição de cesta básicas”, declarou.
Por Augusto José | Fotos: Júlio Muniz
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