Cidades

Prefeitura capacita Agentes Comunitários de Saúde sobre aleitamento materno

Uma nova capacitação para os profissionais será realizada no dia 17 de agosto

Dando continuidade à campanha Agosto Dourado, criada para conscientizar a sociedade sobre a importância da amamentação, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), realizou nesta quinta-feira (10) uma capacitação no auditório do Hospital de Base Dr Ary Pinheiro, direcionada para cerca de 30 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) das zonas rural e urbana de Porto Velho.

O encontro foi conduzido por Rosimari Garcia, coordenadora do Núcleo de Saúde da Criança e do Adolescente da Semusa, que contou que a ação foi destinada aos ACS porque esses profissionais atuam com o acompanhamento integral das famílias e possuem conhecimento direto sobre as demandas de saúde da comunidade.

Na capital, o trabalho dos agentes comunitários de saúde faz parte da Estratégia de Saúde da Família (ESF), um conjunto de ações que visa garantir o acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Semusa possui cerca de 500 profissionais, que desempenham a função em toda a extensão do município, com um trabalho que envolve a busca ativa de pacientes, visitas domiciliares, informações sobre prevenção de doenças e orientações em saúde.

Trabalho desenvolvido pelo Banco de Leite também foi abordadoTrabalho desenvolvido pelo Banco de Leite também foi abordado

“Esse momento de hoje faz parte da agenda da campanha Agosto Dourado, referente à importância do aleitamento materno para crianças, mães, famílias e sociedade de forma geral. Porém, no momento de hoje, o agente comunitário de saúde tem papel fundamental na assistência e prevenção a doenças de toda a população, principalmente na primeira infância. O momento específico é para sensibilizar esses profissionais na atenção que precisa ser ofertada em relação ao aleitamento materno, tanto na forma de amamentação, como também na doação de leite humano” destacou a coordenadora.

BANCO DE LEITE HUMANO

Além da palestra sobre os benefícios do aleitamento materno, o encontro também abordou o trabalho desenvolvido pelo Banco de Leite Humano Santa Ágata, localizado no Hospital de Base de Porto Velho. Taiane Falcão Teixeira, coordenadora do BLHSA, compartilhou orientações sobre como deve ser feita a coleta do leite humano, as condições de armazenamento, higiene e segurança, e também tirou as principais dúvidas dos profissionais que participaram da capacitação.

Rosimari Garcia, coordenadora do Núcleo de Saúde da Criança e do Adolescente, conduziu o encontroRosimari Garcia, coordenadora do Núcleo de Saúde da Criança e do Adolescente, conduziu o encontro

“Quanto mais a gente descentralizar essas informações, mais rápido elas chegam até a população. Como nós estamos no mês de apoio, proteção e promoção do aleitamento materno, é de extrema importância que cada vez mais profissionais saibam dos benefícios. Essa conscientização, esse apoio e essa proteção tem que partir não só dos profissionais, mas principalmente também da rede de apoio familiar, dos amigos e dos empregadores. É importante a gente deixar claro para a população que esse leite antes de ser distribuído, passa por um rigoroso controle de qualidade, para que a gente garanta que esse bebê não vai ter algum problema de saúde, e que não seja colocado em risco a vida dos bebês que estão na UTI neonatal”.

Uma das participantes da capacitação foi Neilza de Souza Matias, agente comunitária de saúde da USF Renato Medeiros há oito anos, que foi à capacitação acompanhada da filha. A profissional de saúde compartilhou entusiasmada que foi receptora do leite humano durante o puerpério, já que não pôde amamentar a filha nos primeiros dias de vida.

“Eu tive bastante leite, mas passei por complicações na hora do parto e minha filha precisou ficar internada por cerca de duas semanas. Como ela ficou na UTI eu não pude entrar, então ela ficou recebendo leite do banco de leite nas primeiras semanas. Ano passado eu participei de um treinamento sobre o banco de leite, e esse ano decidi trazer ela pra ela ver como é. Eu converso muito com minhas pacientes e relato a minha própria experiência, do quanto é importante fazer a doação, porque até então eu não tinha conhecimento da coleta, na época eu fui apenas receptora, não me informei de quem era aquele leite, e agora eu repasso para outras mulheres”.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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