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Prefeito Hildon anuncia que sistema de saúde de Porto Velho entrou em colapso, sem espaço para internar pacientes

Durante entrevista coletiva na manhã deste sábado (23), o prefeito Hildon Chaves anunciou que o sistema de saúde do Município de Porto Velho entrou em colapso em razão da pandemia causada pelo Coronavírus. Ele disse que a cidade está bem perto de viver a situação de Manaus e pediu apoio da população para tentar reverter o quadro. Hildon estava acompanhado do vice-prefeito Maurício Carvalho e das secretárias de Saúde Eliana Pasini e Marilene Penati atualizam dados sobre a pandemia (Covid-19).

Segundo o prefeito a situação é caótica. “Hoje nós vivemos uma situação muito mais grave do que foi no auge da pandemia. O sistema de saúde de Porto Velho está em colapso. Todos os leitos de internação da Prefeitura e do Governo do estão ocupados. Ele acredita que mutação do vírus é um dos problemas e vê ainda o fator geográfico como um grande problema. “Provavelmente com essa mutação do vírus que apresentou no Amazonas e até fazemos fronteira geográfica com eles. Não temos comprovação cientifica, mas os sintomas são muitos claros. há um agravamento muito rápido da doença, que há meses atrás era de uma semana ou 10 dias e hoje é coisa de 3 a 4 dias”, destacou.

Hildon fez um relato do trabalho realizado pelo Município desde o ano passado, para controlar a doença. “Antes da pandemia a Prefeitura tinha 21 leitos de internação nas unidades básicas de saúde, com aproximadamente 5 respiradores. Após o início da pandemia, nós juntamos todos os esforços e saímos de 21 leitos de internação para 70. Aumentamos em aproximadamente 300% da quantidade de leitos de internação. Dos 5 respiradores, chegamos a 23. Então são 70 leitos dos quais 23 contém respiradores. Conseguimos passar mesmo com toda a dificuldade, pela primeira onda de infecção. Criamos o call center, que no auge da pandemia chegou a atender aproximadamente 800 pessoas por dia. Houve uma diminuição na infecção por volta do mês de setembro, outubro e novembro, quando chegamos a ter mais de 200 casos por dia e ficamos em 15 a 20 novos casos diários. Após as festas de fim de ano e relaxamento das medidas de isolamento social, os casos saltaram drasticamente”.

Para se ter uma ideia do drama, além do grande número de casos e falta de leitos, o prefeito explicou que atualmente o call center está realizado hoje aproximadamente 1000 consultas, com encaminhamentos e medicação por dia. O call center também está com dificuldades de atender 100% das pessoas, conseguindo atender 80 a 90% da demanda e boa parte das pessoas que apresentam esses sintomas estão agravando muito rapidamente, o que coloca sob estresse, todo o sistema de saúde da nossa Capital”.

Hildon revela que o Município não atende somente a demanda da Capital. “Estamos atendendo fortemente toda a região do Estado do Amazonas que faz fronteira com o Município, como Humaitá e outras localidades, além de pacientes do interior do Estado. Ontem por exemplo, não conseguimos nenhuma vaga para internados na rede municipal. Três ou quatro vagas foram conseguidas para pacientes graves do interior”.

O prefeito relembrou a situação do início da pandemia e a diferença para a situação atual. “Na primeira onda, a maioria dos casos estavam na Capital e poucos casos no interior, isso ajudou muito porque tivemos tempos de atender todos da Capital, que estavam se agravando e na sequencia aumentou as infecções do interior, e Porto Velho serviu de retaguarda. Só que hoje esse agravamento está ocorrendo nos quatro cantos do Estado. Leitos foram suprimidos, tanto no interior como na Capital. O que é preciso fazer? Em primeiro lugar, a conscientização da população. O coronavírus não acabou, pelo contrário continua presente e matando muito mais rapidamente. Por mais que se consiga aumentar a quantidade de leitos, nós não vamos conseguir atender todo mundo. São Paulo, Estado mais rico da federação está passando por um colapso. Todos estão acompanhando o que está acontecendo em Manaus. Nós estamos muito perto de vivermos aqui na nossa cidade, essa tragédia humanitária que pela segunda vez está acometendo Manaus”.

FONTE: RONDONIAGORA.COM

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