País não deu detalhes sobre a identidade dos suspeitos, nem sobre como chegou até eles; governo enfrenta insurgência e teme protestos como os da Primavera Árabe de 2011
Policiais egípcios mataram 40 “suspeitos de ataques terroristas” em ações no norte do Sinai e em Gizé, informou o Ministério do Interior neste sábado, um dia depois de umatentado a bomba em um ônibus turístico vietnamita próximo às famosas pirâmides ter matado quatro pessoas.
O ministério não disse se os militantes islâmicos suspeitos estavam diretamente ligados ao ataque de sexta-feira, mas afirmou que suas forças de segurança mataram 30 pessoas durante operações em esconderijos em Gizé, onde disse que “elementos terroristas” planejavam uma série de ataques contra instituições estatais e a indústria do turismo.
Os policiais também mataram 10 supostos militantes no norte do Sinai, onde o país enfrenta uma insurgência liderada pelo Estado Islâmico. A agência de notícias estatal MENA disse que os suspeitos foram mortos durante um tiroteio.
As autoridades não deram detalhes sobre a identidade dos suspeitos ou se houve feridos ou mortos também entre os policiais. O ministério publicou fotos de corpos ensanguentados com seus rostos escondidos e, ao lado deles, no chão, rifles e espingardas.
Três turistas vietnamitas e um guia egípcio morreram, e pelo menos outros 10 ficaram feridos, quando uma bomba explodiu na sexta-feira a menos de 4 quilômetros das mundialmente famosas pirâmides de Gizé, no Egito.
As forças armadas e a polícia do Egito lançaram uma grande campanha contra grupos militantes em fevereiro, visando a Península do Sinai, bem como as áreas do sul e a fronteira com a Líbia.
O governo diz que a luta contra os militantes islâmicos é uma prioridade, uma vez que trabalha para restaurar a estabilidade após os anos de turbulência que se seguiram aos protestos da Primavera Árabe de 2011.
FONTE: REUTERS
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