Três deles já foram presos durante as investigações sobre o caso. Mais cinco homens que ajudaram a enterrar os corpos de Bruno e Dom na mata foram identificados.
O número de suspeitos de envolvimento na morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips subiu para oito pessoas, segundo investigação da polícia. Três deles já foram presos durante as investigações sobre o caso.
De acordo com a polícia, mais cinco homens que ajudaram a enterrar os corpos de Bruno e Dom na mata foram identificados. A polícia não revelou os nomes.
Eles devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e vão responder as acusações em liberdade, devido o crime prever uma pena inferior a 4 anos.
Suispeitos presos
No dia 9 de junho, a Justiça decretou a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, que confessou o crime no dia 15, um dia após o irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, ter sido preso.
Também no dia 15 de junho, a Justiça decretou a prisão temporária de Oseney. Os três suspeitos seguem detidos na carceragem da 50ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia de Norte.
Jeferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, foi considerado foragido na noite de sexta-feira (17) após ter o mandado de prisão expedido e não ser localizado pelas autoridades. Ele se entregou na delegacia de Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus, nas primeiras horas da manhã de sábado (18), onde foi ouvido pelo delegado Alex Perez Timóteo.
Durante a tarde, Jeferson foi escoltado por agentes da Polícia Federal ao Fórum de Justiça do município para a audiência de custódia e teve a prisão temporária decretada.
Bruno e Dom foram mortos a tiros
Um laudo de peritos da Polícia Federal confirmou, neste sábado (18), que o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram mortos a tiros, com munição de caça.
Segundo a análise, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.
Motivação
A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal e tráfico de drogas na região. Segunda maior terra indígena do país, o Vale do Javari é palco de conflitos típicos da Amazônia: desmatamento e avanço do garimpo.
FONTE: G1.COM / GLOBO.COM – G1 AM
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